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Crivella: proibido pela RioTur, bloco faz ‘enterro’ de prefeito no Leblon

Sem autorização para desfilar depois de mais de 15 anos de carnaval, Imaginô? Agora amassa! promove funeral do político na praia

Por Cleo Guimarães
19 fev 2020, 17h21

Nem todo mundo deu ouvidos a Felipe Michel, secretário de Envelhecimento Saudável, Qualidade de Vida e Eventos do Rio, que na semana passada pediu para os foliões evitarem os blocos não autorizados pela prefeitura. Sem alarde e sem documento, o Imaginô? Agora amassa! fez seu tradicional percurso, pela Rua José Linhares, no Leblon, num cortejo fúnebre que contava com um caixão e  faixa: “Descanse em paz, Crivella”. Essa foi a maneira encontrada pelo bloco para protestar contra a gestão municipal, que desde o ano passado suspendeu sua autorização para sair às ruas, depois de 16 anos de desfiles. “Nunca tivemos nenhum problema, de nenhuma natureza, nada”, diz Gustavo Albuquerque, compositor e um dos fundadores do bloco.

O caixão no mar: oferenda foi ‘devolvida’ (Erica Modesto/Divulgação)

O cancelamento da licença, afirma Gustavo, veio logo depois do desfile de 2018, quando Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus e tio de Crivella (que é bispo licenciado da IURD), foi ironizado em seu enredo. “Claro que perdemos nossa autorização como represália a esse desfile” diz Gustavo. “Mas a perseguição da prefeitura é contra o carnaval como um todo, contra a alegria e a cultura. É a Igreja Pentecostal que está dando as cartas na cidade”. O caixão de Crivella foi jogado ao mar logo depois do cortejo fúnebre, mas parece que Iemanjá não curtiu a oferenda. “Voltou na primeira onda”, diz Gustavo.

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