Álbum inédito de Gilberto Gil com cantora americana, de 1982, é descoberto
Disco está disponível no museu virtual dedicado ao artista na plataforma Google Arts & Culture, lançado nesta terça (14), com imagens, vídeos e áudios
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Atualizado em 14 jun 2022, 18h26 - Publicado em 14 jun 2022, 13h36
Um álbum inédito de Gilberto Gil, com participação da cantora norte-americana Roberta Flack (do sucesso Killing Me Softly), foi descoberto e está disponível para audição em um museu virtual na plataforma Google Arts & Culture, lançado nesta terça (14).
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O álbum, produzido pelo peso-pesado Ralph MacDonald, foi encontrado pelos pesquisadores Chris Fuscaldo, curadora e coordenadora da equipe que realizou o projeto, e Ricardo Schott durante o processo de pesquisa. Gravado em Nova York, ele havia se perdido na volta de Gil ao Brasil.
Lançado no ano das comemorações de 80 anos de Gilberto Gil, o museu, intitulado O Ritmo de Gil, conta com um acervo com mais de 40 mil imagens distribuídas em 140 exposições, além de 900 vídeos e gravações históricas digitalizados, e entrevistas com nomes como Jorge Ben Jor, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, Carlinhos Brown e Luís Inácio Lula da Silva, entre outros.
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O lançamento do trabalho, uma parceria com o Instituto Gilberto Gil, foi anunciado em uma coletiva em São Paulo. É a maior retrospectiva de um artista vivo na plataforma no mundo e está disponível em português, inglês e espanhol. “Pedem para me pronunciar como as coisas andam pelo mundo, tenho me referido a essa grande revolução que vem ocorrendo que é o advento do ciberespaço, do mundo digital, que tem produzido transformações extraordinárias nas comunicações, nas relações sociais. É uma revolução enorme”, disse Gil.
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Os registros vão desde a infância do artista, em Ituaçu, no interior da Bahia, passando pelo período em que ele foi ministro da Cultura e chegando até eventos recentes, como sua posse na Academia Brasileira de Letras e a participação no festival MITA.
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Curadora do projeto, Chris Fuscaldo conta que foram quase quatro anos acompanhando a trajetória do artista. “Para mim, foi muito prazeroso mergulhar na história dele, desde criança até hoje, estar lá quando ele recebeu a notícia de que tinha sido para a ABL, por exemplo. Até o lançamento, ainda estávamos atualizando o museu, porque Gil não para“, explica.
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