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Aguinaldo Silva sobre Vale Tudo: “Bebia caipirinha e escrevia calibrado”

Em tom nostálgico, o autor relembra os frutíferos encontros com Gilberto Braga e Leonor Bassères, co-autores da novela

Por Da Redação
10 jul 2025, 18h31
Aguinaldo Silva: autor de Vale tudo bebia caipirinha antes das reuniões de pauta para o folhetim.
Aguinaldo Silva: autor de Vale tudo bebia caipirinha antes das reuniões de trama do folhetim. (Instagram/Reprodução)
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Inspirado pelo icônico confronto entre Maria de Fátima (Bella Campos) e Raquel Acioly (Taís Araújo), responsável por inúmeros folhetins clássicos, como Roque Santeiro e Senhora do Destino, Aguinaldo Silva compartilhou lembranças da primeira edição de Vale Tudo em seu Facebook, na segunda (7).

Ele revelou que Gilberto Braga (1945-2021), co-autor de Vale Tudo ao lado de Leonor Bassères (1926-2004) e de Aguinaldo, madrugava até 7h da manhã e só acordava para começarem a trabalhar às 17h e antes das reuniões de trama, ele tinha um costume “diferente”.

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Ao se preparar para planejar as maldades da vilã Odete Roitman, Aguinaldo passava na clássica Chrurrascaria Majórica no Flamengo, onde saboreava uma picanha regada, acompanhada por duas caipirinhas. Em tom saudosista, ele relembra se encontrar com os parceiros de escrita “calibrado”.

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Ao fim do post celebrou as obsoletas máquinas de escrever com nostalgia. “Éramos obrigados a produzir um texto da melhor qualidade na primeira – e única – tentativa. Hoje, no computador, a gente escreve, reescreve e… mesmo assim ainda não ficamos satisfeito… Nem nós, nem esse malvado chamado ‘o público’!”

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Confira o texto na íntegra:

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“SIM, VALEU TUDO MESMO…

Eu e Gilberto Braga na época em que, junto com Leonor Bassères, partilhávamos a suprema felicidade de escrever a novela “Vale tudo” – a primeira. Atrás de nós a pintura de Carlos Magalhães tão cara a Gilberto, mas que em mim provocava pesadelos.
É impressão minha ou eu estava além do peso? Lembro que, como o Gilberto só acordava às 17 horas (ia dormir às sete da manhã), no dia em que fazíamos as chamadas reuniões de trama – ou seja, inventávamos histórias – eu passava antes na Churrascaria Majórica e comia uma picanha regada a duas caipirinhas. E assim calibrado é que, junto com meus dois parceiros, bolávamos as caretices de Raquel e as maldades de Odete Roitman.
Bons tempos aqueles em que, na máquina de escrever, éramos obrigados a produzir um texto da melhor qualidade na primeira – e única – tentativa. Hoje, no computador, a gente escreve, reescreve e… mesmo assim ainda não ficamos satisfeito… Nem nós, nem esse malvado chamado “o público”!”

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