Os 80 anos de Tim Maia e o que você vai ver na nova série sobre o cantor
Dom para a "cornologia" (ser traído), racismo e gordofobia, e fama de não comparecer a shows são alguns dos temas abordados no documentário do Globoplay
No dia em que Tim Maia completaria 80 anos, o Globoplay estreia uma série documental sobre o cantor e compositor, morto em 1998. Dirigida por Nelson Motta e Renato Terra, Vale Tudo com Tim Maia conta com a colaboração do filho do artista, Carmelo Maia.
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Dividida em três episódios, a série é narrada pelo próprio Tim Maia, a partir de entrevistas raras, muitas delas inéditas, shows exclusivos e filmagens caseiras. Carmelo permitiu o acesso a um acervo nunca divulgado, guardado desde a morte do cantor, com fitas VHS e rolos de Super-8. O arquivo da Globo também foi uma das fontes de pesquisa.
Com seu bom humor característico, Tim fala sobre o grupo The Sputniks (que integrou ao lado de Roberto Carlos e Erasmo Carlos), os furtos de comida no período em que viveu nos Estados Unidos, sua deportação, sua vida sexual e seu dom para a “cornologia”, termo que usava para falar das vezes em que foi traído.
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A série também traz detalhes sobre a criação de alguns dos grandes sucessos do artista, maior nome do soul brasileiro. O cantor também conta sobre sua má sorte no amor e no sexo, resultado da combinação de racismo e gordofobia sofrida por ele.
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Outro assunto que a série lembra é a fama de furão conquistada por Tim Maia: a partir de um certo momento em sua carreira, sua presença em shows e programas de TV era sempre um suspense, já que muitas vezes ele simplesmente não dava as caras.
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Nelson Motta é autor da biografia Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia. Já Renato Terra dirigiu O Canto Livre de Nara Leão, também do Globoplay. A produção é do Conversa.doc, núcleo de documentários do Conversa com Bial.
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