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O show da banda Mombojó, a peça Ah, a Humanidade! E Outras Boas Intenções, a exposição Um Olhar sobre o Brasil e o concerto da Sociedade dos Amigos Ouvintes da Rádio MEC

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h09 - Publicado em 8 mar 2013, 12h25

SHOW

Mombojó. Cria da segunda geração do mangue beat, a banda pernambucana surgida em 2001 radicalizou a proposta de geleia geral feita por Chico Science (1966-1997), mentor do movimento: mistura em seu caldeirão musical rock, funk, trip hop, samba, tudo isso volta e meia adoçado por melodias de enviesado apelo pop. O original repertório criado ao longo da carreira é revisitado em 11º Aniversário, quarto disco do grupo, base para a apresentação que acontece no sábado (16), no Circo Voador. Felipe S. (voz), Chiquinho Moreira (teclado), Marcelo Machado (guitarra), Samuel Vieira (baixo) e Vicente Machado (bateria) exibem arranjos diferentes para Vazio e Momento, do CD Homem-Espuma, de 2006, Baú, do álbum de estreia, Nadadenovo (2004), e Justamente, tirada de Amigo do Tempo (2010). A inédita Procure Saber completa a lista. Na nova roupagem das canções, o peso das guitarras deu lugar a etéreas interferências eletrônicas. A volta à Lapa, após dois anos, vai ser entre amigos: participam da noite os conterrâ­neos China, ex-vocalista da banda Sheik Tosado, Vitor Araujo, jovem fenômeno do piano, e Cannibal, líder do projeto de dub Café Preto e da banda punk Devotos. Saiba mais na coluna Shows.

TEATRO

Joa?o Julio Mello/divulgação
Joa?o Julio Mello/divulgação ()
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Ah, a Humanidade! E Outras Boas Intenções. Autor encenado mais de uma vez no Brasil pela Sutil Companhia de Teatro, Will Eno agora é alvo de uma montagem concebida por dois membros do grupo: o ator Guilherme Weber e o diretor Murilo Hauser. Em cartaz no Laura Alvim, a comédia dramática reúne cinco textos do dramaturgo americano que já foi comparado a Samuel Beckett. Os personagens parecem banais: pela ordem das histórias, são um treinador esportivo em entrevista coletiva, duas pessoas que gravam vídeos para uma agência de encontros, a representante da companhia aérea incumbida de dar explicações após uma tragédia, a dupla que busca recriar a cena de uma fotografia de guerra e um casal tentando chegar a um evento. Em todas as situações emerge uma poética e bem-humorada investigação sobre a resistência diante da perda, evocada lindamente no cenário de Valdy Lopes Jn e Rafael Faustini. No ótimo elenco sobressaem Weber e Alice Borges, humanamente patéticos quando se descrevem para as câmeras na segunda história. Clique aqui para saber mais.

EXPOSIÇÃO

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Um Olhar sobre o Brasil. Sucesso em São Paulo, a mostra em cartaz no CCBB é ambiciosa. Com cerca de 300 fotografias, abarca quase dois séculos de Brasil, de 1833 a 2003. Para contar tanta história, personagens conhecidos e anônimos dividem espaço nos retratos. Em uma das salas se concentra o material mais antigo ? há poses tanto de dom Pedro II, apaixonado pela revolucionária técnica de fixação de imagens, quanto de tipos simples, mas expressivos, a exemplo do vendedor de vassouras imortalizado por Marc Ferrez em 1899 e da escrava retratada com toda a sua dignidade por Augusto Stahl em 1865. A foto como documento revela cenas da Guerra de Canudos, no alvorecer da República, da construção de Brasília e da repressão política durante a ditadura militar, entre outros momentos. Multiplicam-se no acervo nomes representativos dos mais variados campos de atuação. A lista vai do presidente Getúlio Vargas ao compositor Chico Buarque, passando por Lampião, o cangaceiro, e Leônidas da Silva, o craque da bola, além de Assis Chateaubriand e Adolpho Bloch ? barões da imprensa reunidos em um belo flagrante de Luiz Carlos Barreto. Saiba mais na coluna Exposições.

CONCERTO

Ricardo Fasanello/divulgação
Ricardo Fasanello/divulgação ()
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Soarmec. Fundada em 1992, a Sociedade dos Amigos Ouvintes da Rádio MEC (Soarmec) dedica-se a apoiar as atividades da pioneira emissora, cuja história remonta à estação fundada por Roquette-Pinto em 1923. A seriedade do trabalho da Soarmec pode ser medida pelas atrações que participam do concerto com renda revertida para a instituição, na quarta (13). Abrindo o programa na Sala Funarte, no Centro, o Quinteto Villa-Lobos toca a suíte para a formação composta por Radamés Gnattali e Serenata Nº 5, de Edino Krieger. Mestre do violão clássico, Turíbio Santos sola a Suíte de Danças Espanholas, de Gaspar Sanz, e em seguida faz duo com a flautista Geisa Felipe em arranjo para Gymnopédie Nº 1, de Erik Satie. Depois, Maria Teresa Madeira (piano) visita a obra de Ernesto Nazareth e o Duo Santoro, de violoncelos, interpreta Cantiga e Desafio, de J.G. Ripper, Modinha, de Mignone, e um choro de Waldemar Szpilman. Saiba mais na coluna Shows e Concertos.

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