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Por Fabiano M. Serfaty, clínico-geral e endocrinologista, MD, MSc e PhD.
Saúde, Prevenção, Tratamento, Qualidade de vida, Bem-estar, Tecnologia, Inovação médica e inteligência artificial com base em evidências científicas.
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Como cuidar da saúde financeira das nossas crianças e jovens?

A temática da educação financeira pode ser introduzida na vida das crianças a partir dos três anos de idade, de modo a criar o hábito de economizar e do planejamento de longo prazo, que muitas vezes representa um desafio em uma sociedade imediatista. A importância da gratificação postergada pode ser ilustrada através do experimento do […]

Por fernanda
Atualizado em 25 fev 2017, 17h41 - Publicado em 8 jan 2016, 19h52

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A temática da educação financeira pode ser introduzida na vida das crianças a partir dos três anos de idade, de modo a criar o hábito de economizar e do planejamento de longo prazo, que muitas vezes representa um desafio em uma sociedade imediatista.

A importância da gratificação postergada pode ser ilustrada através do experimento do marshmallow, realizado no final dos anos 60 e início dos anos 70 pelo psicólogo Walter Mischel. No estudo era oferecido a crianças um marshmallow e falado que se a criança esperasse até o retorno do pesquisador (cerca 15 minutos) para comer o marshmallow que estava em suas mãos, ganharia outro. Os pesquisadores acompanharam essas crianças por mais de 40 anos e observaram que aquelas que foram capazes de esperar os 15 minutos apresentaram menores tendências ao uso de drogas, menores propensões para obesidade, melhores respostas ao stress, entre outros.

Com cerca de cinco anos de idade, crianças podem aprender em casa ou na escola, através de aulas expositivas e de trabalhos de campo, sobre:

– O sistema monetário nacional, seus objetivos e competências.
– A importância da pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos.
– Os tipos de dinheiro, assim como as diferenças entre compras à vista e compras a prazo, principalmente no que diz respeito a juros e parcelamento.
– A diferença entre bens duráveis e não duráveis.
– A importância em se pedir nota fiscal, do reconhecimento dos impostos e como eles podem propiciar benefícios para a sociedade.
– A valorização da conservação do patrimônio público e o reconhecimento da escassez dos recursos, de modo que ao se fazer mal uso de um bem público, perde-se a aplicação de recursos em outro.
– A urgência do reaproveitamento, de modo que objetos (roupas, brinquedos, acessórios…) que uma pessoa não usa mais podem ser utilizados por outras.

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Portanto, por meio da educação financeira as crianças e os jovens podem planejar melhor as suas vidas de modo a alcançar metas, tendo uma vida mais saudável.

 

Fonte: Seminário de Educação Financeira para Crianças e Jovens, 2015, Rio de Janeiro.

 

 

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Flávia Rechtman Szuster

Professora adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; doutora pela EBAPE-FGV

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mestre pelo COPPEAD-UFRJ; Co- autora do livro Contabilidade Geral, da Editora Altas.

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