Uma das peças mais encenadas na Europa, Marido Ideal, escrita por Oscar Wilde, acaba de estrear no Teatro Sergio Porto, no Humaitá, com Karin Roepke. “É uma trama atual, que fala do jogo de aparências na sociedade. Canso de frequentar eventos e observar mulheres em ‘estado Rivotril’, sempre sorrindo e com uma taça de champanhe na mão. Estão entorpecidas”, pondera Karin. “Preservo a minha essência, mas talvez em algum momento eu tenha de criar uma persona pública mais forte”, confessa. Certo é que a artista já encontrou seu marido ideal, o ator Edson Celulari, que ela define como companheiro e amoroso. “Depois do câncer do Edson, determinamos que, duas vezes por semana, vamos jantar e beber nosso Amarone com calma, ouvindo um jazz, sem atropelar o tempo. Que tudo na vida seja devotado”, diz. Amém.