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Uma Vida Boa

Comida & Bebida, Lazer & Cultura, Shows & Noite.

Por Da Redação
Atualizado em 19 dez 2016, 08h54 - Publicado em 10 nov 2016, 17h33
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  • Veja Rio:
    • Duração: 60 minutos
    • Recomendação: 16 anos

    No fim de 1993, dois ex-presidiários promoveram uma matança dentro de uma casa no sudeste do estado americano de Nebraska. Mais do que os assassinatos em si, a revelação da identidade de uma das vítimas deixou perplexos os moradores da região: Brandon Teena, jovem de 21 anos que, pelo jeito e pela aparência, todos julgavam ser um rapaz, descobriu-se mais tarde, havia nascido mulher. O crime de ódio, um dos mais famosos dos Estados Unidos, rendeu assunto para um filme e uma peça. No cinema, o longa Meninos Não Choram, de 1999, deu o Oscar à atriz Hilary Swank, por seu desempenho no papel principal. Uma Vida Boa é a primeira montagem teatral brasileira diretamente inspirada no episódio. No texto de Rafael Primot, Brandon é apenas B (Amanda Vides Veras). Com seus cabelos curtos, roupas masculinas, jeito de homem e desejo por garotas, ele não provoca nenhuma desconfiança quanto a seu gênero de nascença. Recém-chegado a uma pequena cidade, apaixona-se perdidamente – e é correspondido – por L (Julianne Trevisol), jovem aspirante a cantora, e faz amizade com J (Daniel Chagas), sujeito abrutalhado, responsável pelo trágico desfecho da trama. A inventiva direção de Diogo Liberano parece querer espelhar a dualidade do protagonista: em contraste com o texto impregnado de realidade, a condução das cenas se revela mais evocativa, com amplo aproveitamento da belíssima iluminação de Daniela Sanchez. Julianne e Daniel entregam corretamente o que seus personagens demandam, mas deve-se destacar o trabalho de Amanda, tão minucioso quanto comovente.

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