Três espetáculos estrelados somente por mulheres em cartaz no Rio

Programação conta com as comédias Agora É que São Elas! e Meninas Velhas, além do drama solo Prima Facie, todos com protagonismo feminino

Por Kamille Viola
Atualizado em 2 set 2024, 16h21 - Publicado em 19 abr 2024, 06h00

> Maria Clara Gueiros, Júlia Rabello e Priscila Castello Branco dão vida a vinte personagens em Agora É que São Elas!, espetáculo que reúne nove esquetes escritos por Fábio Porchat, com direção do próprio. Entre as histórias, Números traz um casal (vivido por Júlia e Priscila) perdido em meio a tantas senhas que os dois precisam usar no dia a dia. Selfie, com Priscila e Maria Clara, mostra a fã que aborda uma famosa atriz e, enquanto tenta tirar uma fotografia, lista defeitos na artista que supostamente admira. Teatro dos Quatro. Shopping da Gávea, Rua Marquês de São Vicente, 52. → Sex. e sáb., 20h. Dom., 19h. R$ 70,00 a R$ 140,00. Ingressos pelo https://www.sympla.com.br. Até 14 de julho.

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> Os “novos 60” são o tema do espetáculo As Meninas Velhas, escrito por Claudio Tovar e dirigido por Tadeu Aguiar. Na trama, as sessentonas de espírito libertário Corina (Nadia Nardini), Zuleika (Lucinha Lins), Norma (Barbara Bruno) e Edith (Sônia de Paula) são amigas da vida inteira que se encontram todos os dias. Enquanto dividem alegrias e tristezas, elas mostram a nova forma de viver a terceira idade, com entusiasmo, desejos e projetos a realizar. Teatro das Artes. Shopping da Gávea, Rua Marquês de São Vicente, 52. → Sex. e sáb., 20h. Dom., 18h. R$ 60,00 a R$ 120,00. Ingressos a partir https://www.divertix.com.br. Até 5 de maio.

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> Escrita pela australiana radicada em Londres Suzie Miller e sucesso em diversos países, Prima Facie chega ao Brasil em versão inédita protagonizada por Débora Falabella, no primeiro solo de sua carreira. Ela é Tessa, uma mulher de origem pobre e hoje bem-sucedida advogada. Com acusados de violência sexual entre seus clientes, ela entra em crise, revendo seus valores e princípios, além de refletir sobre o sistema judicial, a condição feminina e o poder. O nome da peça vem da expressão usada no meio jurídico para se referir a fatos que, se não forem refutados, são suficientes para provar determinada reivindicação. Teatro Adolpho Bloch. Rua do Russel, 804, Glória. → Qui. a sáb., 20h. Dom., 18h. R$ 25,00 a R$ 150,00. Ingressos pelo https://www.sympla.com.br. Ensaios abertos: de 26 a 28 de abril. De 2 de maio a 23 de junho.

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