Theatro Municipal recebe o balé La Fille Mal Gardée; veja curiosidades
Apresentado pelo Corpo de Baile e Orquestra Sinfônica do teatro, o espetáculo cômico volta a ser encenado no lugar depois de vinte anos
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Atualizado em 15 ago 2024, 15h08 - Publicado em 15 ago 2024, 15h06
O Theatro Municipal realiza, a partir desta quinta (15), uma temporada do balé La Fille Mal Gardée, que não é interpretado na casa há vinte anos. Serão dez apresentações, sendo uma exclusiva para estudantes de escolas públicas.
O espetáculo será apresentado pelo Corpo de Baile e Orquestra Sinfônica do teatro, com supervisão artística de Hélio Bejani e Jorge Texeira, regência de Silvio Viegas e direção-geral de Hélio Bejani.
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A versão original, produzida e coreografada pelo francês Jean Dauberval, estreou em julho de 1789, no Grand Théâtre de Bordeaux, na França. A música é de Ferdinand Hérold. Entre os coreógrafos que recriaram esse balé, está o russo Marius Petipa, que apresentou sua interpretação da obra em São Petesburgo, na Rússia, em 1885.
Surgiram outras produções durante o século XX, e agora, em 2024, a montagem com concepção e coreografia do uruguaio Ricardo Alfonso, encenada no ano passado pelo Ballet Nacional Sodre, em Montevidéu, será apresentada no Theatro Municipal.
La Fille Mal Gardée é considerado o primeiro balé de ação (ou de repertório), espetáculo de dança baseado em um enredo, ou seja, que conta uma história. A obra (que na tradução signfica “a filha malcriada”) é uma peça cômica em dois atos que gira em torno de Lise, filha de Simone, uma viúva rica e proprietária de uma fazenda.
Sua mãe quer que ela se case com Alain, um jovem um tanto infantil e nada atraente, mas que é filho de Thomas, dono de um vinhedo, um homem muito rico. Porém, Lise está apaixonada pelo camponês Colas, que é demitido por sua mãe.
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No dia da festa da colheita, há um grande evento no vilarejo e todos os personagens estão na cena. Lise e Colas declaram seu grande amor. Alan brinca infantilmente. Já Simone se inisinua para Tomás. Uma forte tempestade dissipa a multidão, e o desastrado Alain é carregado pelo vento.
Simone e Lise voltam para casa. Para evitar que a filha fuja, a viúva a trancada. Porém, Colas consegue chegar até o quarto onde ela está. Eles se beijam e trocam seus lenços. Quando percebem que Simone está de volta, o camponês se esconde.
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Os preparativos para o casamento seguem, e Lise finge ter aceitado, para afastar qualquer desconfiança. Enquanto ela está experimentando o vestido, Thomas chega com o filho para que o casamento seja celebrado. Simone entrega a chave do quarto para Alain, mas, quando ele vai buscar a noiva, encontra Lise nos braços de Colas.
Os apaixonados imploram a Simone que ela permita seu casamento. O tabelião e os camponeses que vieram como testemunhas também intercedem, e a viúva acaba cedendo. Tudo termina com uma grande festa, com o casamento dos dois jovens, com as bênçãos da mãe dela, a ira do velho Tomás e a indiferença infantil de Alain.
Theatro Municipal. Praça Floriano, s/nº, Centro. Qui. a sáb.. e 21 de agosto, 19h. Dom., 17h. R$ 15,00 a R$ 90,00. Ingressos pelo Fever. De 15 a 25 de agosto.
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