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Com shows gratuitos, festival marca 6 anos da morte de Marielle Franco

Evento ocupa a Praça Mauá nesta quarta (14), das 17h às 22h, e traz apresentações de Delacruz, Ebony, Os Garotin e Urias, entre outros nomes

Por Kamille Viola
12 mar 2024, 12h19
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Marielle Franco: seis anos após assassinato, mandante do crime ainda não foi descoberto. (Guilherme Cunha - Alerj/Divulgação)
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Nesta quinta (14), dia que marca os seis anos do assassinato da vereadora, a Praça Mauá recebe o festival Justiça Por Marielle e Anderson, com diversas atrações, todas gratuitas, das 17h às 22h. O evento é organizado pelo Instituto Marielle Franco, criado pela família da socióloga.

A programação conta com shows de Delacruz, Ebony, Evy, Kae Guajajara, Os Garotin, Preta QueenB Rull, Thiago Elniño, Urias  e Yoùn, além de uma apresentação do grupo Dance Maré, espaço de recreação infantil e oficina de bordado.

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O 14M, como é chamado o dia de manifestações políticas e artísticas, começa às 10h, a Igreja Nossa Senhora do Parto, próxima à estátua de Marielle no Buraco do Lume, no Centro, recebe a tradicional missa em memória dos dois.

Quem quiser organizar uma atividade no #MarçoPorMarielleEAnderson em sua cidade, em qualquer lugar do mundo, basta inscrever o evento no site do instituto. Valem ações nas ruas, lives, vídeos, rodas de conversas e outros formatos que ajudem a ecoar o pedido por justiça no caso.

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Entenda o caso

Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados a tiros em 14 de março de 2018, por volta das 21h30, na Rua Joaquim Palhares, no Estácio. O carro foi seguido desde a saída de um evento do qual a vereadora havia participado, na Casa das Pretas, na Rua dos Inválidos, na Lapa.

Seis anos depois, o crime segue sem resposta, a despeito de sua grande repercussão nacional e internacional. Em 2019, Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz foram presos, acusados, respectivamente, de atirar contra a vereadora e de dirigir o carro que perseguia Marielle. Eles ainda não foram julgados, e ainda não se sabe quem foi o mandante.

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A prisão mais recente relativa ao caso aconteceu em fevereiro deste ano: Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha, é acusado de ser o dono do ferro-velho que desmanchou o Cobalt prata usado pelos assassinos de Marielle Franco. Orelha conhecia Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, e sua prisão aconteceu com base na delação Queiroz.

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