Sete motivos para assistir ao show Tempo Rei, de Gilberto Gil

Artista faz duas apresentações de sua última grande turnê, Tempo Rei, neste sábado (31) e domingo (1º), já esgotadas; em outubro, ele volta ao Rio

Por Kamille Viola
Atualizado em 30 Maio 2025, 10h48 - Publicado em 30 Maio 2025, 06h00
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Gilberto Gil: telão em formato espiral é um dos destaques da turnê Tempo Rei (Pridia/Divulgação)
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1. Repertório além do óbvio. Nas primeiras apresentações em solo carioca, o artista incluiu trinta canções no setlist, fora trechos incidentais, passeando por diversas fases de sua carreira. É a chance de ver e ouvir composições que ele não cantava há um bom tempo, como Cálice, escrita com Chico Buarque, além de Domingo no Parque e Procissão.

2. Aula de história. As projeções são um espetáculo à parte, com um telão de LED combinando imagens de acervo e registros históricos, como fotografias de Vladimir Herzog e Rubens Paiva, assassinados pelo Estado durante a ditadura militar. Outro painel, em formato espiral, remete ao DNA e ao tempo espiral das cosmogonias africanas. Nele são exibidos trechos das letras e outras mensagens.

3. Preto e Progresso. Um dos destaques das projeções em alta definição são as seis obras do artista visual paulista Emerson Rocha, o Saturno, que pintou Orixá Vivo, um belo retrato do músico baiano. Outra criação sua que impacta é a bandeira do Brasil estilizada, com a inscrição “Preto” em vez de “Ordem e Progresso”.

4. Resistência no palco. Chico Buarque surge no telão falando sobre a música Cálice, criada pelos dois em 1973, após o exílio. No mesmo ano, durante uma apresentação em São Paulo, Gil e Chico tiveram os microfones desligados. A canção só seria lançada cinco anos depois, no disco Chico Buarque, em um dueto com Milton Nascimento.

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Tempo Rei: última grande turnê de Gilberto Gil tem projeções em dois telões diferentes entre seus destaques (Pridia/Divulgação)

5. Equipe afinada. O imortal da ABL é acompanhado por uma big band de dezesseis integrantes, com direito a naipe de metais, quarteto de cordas e acordeom, além de membros da família: os filhos Bem Gil (guitarra e baixo), José Gil (bateria) e Nara Gil (voz); o neto João Gil (guitarra e baixo) e a nora Mariá Pinkusfeld (voz).

6. Surpresas bem-vindas. Em todos os shows da turnê, o cantor vem recebendo convidados especialíssimos. Na primeira passagem pelo Rio, o mestre dividiu o palco com Caetano Veloso, Marisa Monte, Lulu Santos e Anitta. A expectativa é alta para que ele convoque outros amigos cariocas, a exemplo de Jorge Ben Jor.

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7. Beca de responsa. O figurino da turnê foi desenvolvido em parceria de Gil e Flora, sua mulher, com a Farm, que optou por fibras naturais em peças de alfaiataria. as calças e camisas em tons de branco, ocre e vermelho ganharam bordados, aplicações de rendas e texturas com nervuras. O styling é de Paulo Faria.

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