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Sepultura anuncia show no Rio em turnê de despedida

VEJA RIO anuncia em primeira mão a passagem do grupo pela cidade com o show Celebrating Life Through Death, dia 31 de agosto; vendas começam terça (18)

Por Kamille Viola
Atualizado em 13 jun 2024, 15h53 - Publicado em 13 jun 2024, 12h00

Os fãs cariocas do Sepultura podem respirar aliviados: VEJA RIO anuncia em primeira mão que o Rio, que tinha ficado de fora da turnê de despedida da banda, receberá o show Celebrating Life Through Death dia 31 de agosto, na Famasi Arena, na Barra. Os ingressos custam de 70 a 1.220 reais, e a venda começa nesta terça (18), às 12h, no site da Eventim.

O grupo realiza a segunda leva de shows no Brasil, depois de uma passagem por outros países da América Latina e pela Europa. Criada em Belo Horizonte, em 1984, a banda de thrash metal se tornou um dos nomes brasileiros de maior sucesso no mundo.

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Vanguardista, o Sepultura expandiu as fronteiras de sua sonoridade. No clássico álbum Roots (1996), batizado em referência às raízes da música brasileira, com um indígena na capa (retirado da imagem da célula de 1 000 cruzeiros) e um de seus maiores sucessos, o grupo contou com participações de Carlinhos Brown (em Ratamahatta) e de indígenas xavantes (em Jasco e Itsári).

No disco seguinte, Against (1998), gravou com o grupo de percussão japonês Kodō, na faixa Kamaitachi. Anos mais tarde, Kairos (2011) trouxe o grupo francês Les Tambours du Bronx, na música Structure Violence (Azzes). Iceberg Dances, de Machine Messiah (2017), tem influência da música nordestina.

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O grupo sempre se manifestou politicamente por meio de sua obra. Territory, de Chaos A.D. (1993), por exemplo, fala sobre a guerra por território e teve clipe gravado em Israel e na Palestina, enquanto Manifest, do mesmo disco, denuncia o massacre da penitenciária do Carandiru, em São Paulo, em 1992, onde 111 detentos foram mortos. Isolation, de Quadra (2020), critica o sistema carcerário americano.

De sua formação mais clássica, que durou dez anos, permanecem Andreas Kisser (guitarra), que entrou em 1987, e Paulo Xisto (baixo), um dos fundadores da banda. Depois de testes com vários vocalistas (inclusive Chuck Billy, do Testament), o americano Derrick Green assumiu o posto em 1997, após a saída de Max Cavalera.

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Em 2006, foi a vez do baterista Iggor Cavalera, irmão de Max, deixar o Sepultura. Desde então, passaram pela função Roy Mayorga (interino), Jean Dolabella e Eloy Casagrande.

A turnê, aliás, foi marcada por uma inusitada dança das cadeiras: após o encerramento das atividades do grupo ser divulgado, Casagrande anunciou, às vésperas do início dos shows, que estava saindo da banda e não iria participar das apresentações. Em seu lugar entrou o americano Greyson Nekrutman — com apenas 22 anos, completados nesta quinta (13) —, que era do Suicidal Tendencies.

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Eloy Casagrande foi para a banda americana Slipknot, que estava sem baterista após a demissão de Jay Weinberg. Esse último, por sua vez, foi justamente para o Suicidal Tendencies, que, com a vinda de Nekrutman para o Sepultura, havia ficado sem ninguém à frente das baquetas.

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