Rodrigo Maranhão: “Quando isso passar, teremos um Carnaval como nunca se viu”
Músico fará show on-line nesta segunda (7), feriado do Dia da Independência, para comemorar aniversário de 50 anos
Um dos compositores mais gravados da MPB e ganhador de um Grammy Latino, o músico Rodrigo Maranhão, líder do Bangalafumenga, completa 50 anos na próxima segunda (7). Para comemorar, ele fará uma live aberta ao público, a partir das 14h.
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Além de participação da esposa, a atriz e escritora Isabel Guéron, e dos filhos, Joaquim e Francisco, Maranhão terá a companhia do sanfoneiro Marcelo Caldi durante a apresentação, que será transmitida pelo canal do YouTube do cantor.
“É claro que uma live é muito diferente de um show nos moldes tracionais, mas rola uma interação absurda. Você tá tocando e, ao mesmo tempo, tá lendo mensagem de quem tá acompanhando as apresentações. Nada se compara a um palco e ao calor do público, mas o importante é conseguir tocar… Na minha primeira live eu até chorei de emoção por estar tocando”, opina o artista.
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Superprodutivo durante a quarentena, Maranhão vem lançando singles. Nesta sexta (4), ele joga nas redes Eu Não Sei Viver Sem Ela, gravada com o parceiro Pretinho da Serrinha. Maranhão também usou o isolamento para fazer algumas lives corporativas, com link privado no Youtube.
Um formato diferente foi o aniversário de uma fã, que além da live exclusiva teve um bate-papo no final, pelo aplicativo Zoom, entre ele, a aniversariante e os convidados dela.
“Fazer essas lives fechadas me deus esperanças de que nem tudo está acabado para a cultura. É bom perceber que, de certa forma, o mercado se reinventa. Quando termina a apresentação, as pessoas querem saber muito da gente, não só do processo musical e criativo, mas também da vida da gente, como a música surgiu, como é viver de música. A gente vê que as pessoas têm muita curiosidade sobre a vida dos artistas e esse tipo de show, mais intimista, propicia esse bate-papo”, conta Maranhão.
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No início da quarentena, ele se propôs a compor canções quase diariamente, mas agora, conta que “já está mais estabelecido”. “Eu sou viciado em pessoas. Antes da pandemia, toda segunda e terça eu encontrava os músicos do Bangalafumenga para ensaiar. Era uma aglomeração muito boa… Como eu sou compositor, corri para essa outra ponta. Usei todo o tempo que eu não tinha para compor mais, tocar mais violão, estudar música. Compus muito, mas agora dei uma parada. Acho que todo mundo está um pouco assim na quarentena, com momentos de muita confiança e força, alternando para momentos de muito cansaço e insegurança. Outro ponto positivo foi cuidar da casa e conviver intensamente com meus filhos”, explica o músico.
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Sobre o Carnaval pós-vacina, o líder do Banga é otimista. “Quem sair dessa vai sair muito mais forte. Eu acho que, quando isso tudo passar, teremos um Carnaval como nunca se viu. Vamos soltar uma energia reprimida, será um momento de catarse, necessário depois de todo esse tempo ruim, em casa, com medo, cercados por desinformação e insegurança. Estou sonhando com isso”, conclui.