Provas paralímpicas de ciclismo de estrada serão na zona oeste
Prefeito Eduardo Paes confirmou a decisão durante o último dia da 8ª Rodada de Encontros de Avaliação e Acompanhamento dos Jogos Paralímpicos
As provas de ciclismo de estrada dos Jogos Paralímpicos serão disputadas na região da Prainha e de Grumari, na zona oeste do Rio. A informação é do prefeito Eduardo Paes, que participou hoje (29) com integrantes do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), do último dia da 8ª Rodada de Encontros de Avaliação e Acompanhamento dos Jogos Paralímpicos, na sede do Comitê Rio 2016, na Cidade Nova, região central da cidade.
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“Houve um momento em que eles quiseram levar o ciclismo de estrada para Deodoro. Tínhamos concordado e hoje acabamos resolvendo voltar para Prainha e Grumari”, disse. Segundo o prefeito, as competições vão ocorrer em dois sábados e, por isso, será necessário um esquema de trânsito para as provas e de segurança para os atletas, que, de acordo com ele, não devem prejudicar a vida dos moradores. “[As pessoas] vão ter um tipo de restrição ou de contingência, mas que não é nada grave e nem vai atrapalhar a vida das pessoas ali. É uma prova fantástica, o ciclismo de estrada. No evento teste percebemos como a população abraçou a prova de rua que democratiza os Jogos Paralímpicos e vamos bancar esta tese”.
O encontro, que durou dois dias, reuniu representantes da prefeitura do Rio, do governo do estado e do governo federal, com a presença do chefe executivo do IPC, Xavier Gonzalez, e do diretor-geral do Comitê Rio 2016, Sidney Levy. Ainda conforme o prefeito, é natural surgirem dificuldades operacionais na preparação dos Jogos, mas as questões são superadas. Como exemplo, comentou a diferença entre os esquemas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. “Tem algumas dificuldades operacionais maiores nas Paralimpíadas, em razão do fato da gente não ter, por exemplo, férias escolares e feriados, que a gente vai concentrar mais nas Olimpíadas e, certamente, para a operação da cidade é um dificultador”, indicou.
Paes destacou, no entanto, que o problema de uma faixa de ônibus para acesso dos atletas foi resolvido no encontro. “Acho que a gente conseguiu chegar a bom termo na definição das linhas paralímpicas, com faixa paralímpica. Essa coisa de acesso de atletas em um lugar e outro”, adiantou. “Acho que boa parte das coisas está definida”.