Pierre Verger assina fotografias de dorminhocos na Caixa Cultural
Mostra traz imagens de trabalhadores cochilando em grandes centros urbanos do mundo
![Buenos Aires (Argentina), 1941 Buenos Aires (Argentina), 1941](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/01/pierre-verger_reproduc3a7c3a3o.jpg?quality=70&strip=info&w=576&w=636)
![Ayacucho (Peru), 1939 Ayacucho (Peru), 1939](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/01/pierre-verger_reproduc3a7c3a3o3.jpg?quality=70&strip=info&w=578&w=636)
![Salvador (Bahia), década de 50 Salvador (Bahia), década de 50](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/01/pierre-verger_reproduc3a7c3a3o2.jpg?quality=70&strip=info&w=583&w=636)
Cochilos discretos (e outros nem tanto) em plena rua de cidades mundo afora atraíram a atenção de Pierre Verger (1902-1996). O etnólogo e fotógrafo francês, que viveu em Salvador durante grande parte da vida mas rodou o mundo fazendo suas pesquisas, é o autor das 145 imagens reunidas na exposição Dorminhocos, em cartaz a partir deste sábado (20), na Caixa Cultural. Verger flagrou anônimos descansando em espaços públicos de diversos países, como Argentina, Peru, Congo, China, Guatemala e México. Sonhadores ao relento encontrados em Pernambuco, no Maranhão e na sua querida Bahia também estão nos retratos em preto e branco, produzidos entre a década de 30 e a de 50. Por trás das fotos singelas, o autor procurava ainda investigar o impacto de mudanças nas relações de trabalho no período. Caixa Cultural. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro. Terça a domingo, 10h às 21h. Grátis. Até 18 de março. Abertura neste sábado (20).