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Cinquenta curiosidades da produção de Rio, Eu Te Amo

Filme que estreia no dia 11 tem a cidade como cenário para dez histórias de amor

Por Carolina Barbosa e Daniela Pessoa
Atualizado em 2 jun 2017, 13h00 - Publicado em 17 set 2014, 21h07
John Turturro e Vanessa Paradis em cena de Quando não há mais amor
John Turturro e Vanessa Paradis em cena de Quando não há mais amor (Gui Maia/Dan Behr/)
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Dez milhões de dólares, seis meses de filmagens, 26 astros nacionais e internacionais, diretores premiados como os brasileiros José Padilha, Carlos Saldanha e Fernando Meirelles, o italiano Paolo Sorrentino e o sul-coreano Im Sang-Soo. Como pano de fundo, os cenários deslumbrantes da cidade. Essa é a fórmula do filme Rio, Eu Te Amo, longa-metragem em que dez histórias independentes são costuradas entre si para formar um grande painel da paixão à moda carioca. Produzido pelas brasileiras Conspiração Filmes e BossaNovaFilms, em associação com a americana Empyrean Pictures, é o terceiro exemplar da franquia Cities of Love, criada pelo produtor francês Emmanuel Benbihy, que já lançou Paris, Je T’aime (2006) e New York, I Love You (2008). “O Rio sempre esteve no topo da lista do projeto. É uma cidade carregada de romantismo e sensualidade, que faz as pessoas sonhar”, diz Benbihy. Antes mesmo da estreia nos cinemas, marcada para o dia 11, o filme, que é distribuído pela Warner Bros, já teve os direitos de exibição vendidos a mais de quinze países. Nomes como Harvey Keitel, Emily Mortimer e John Turturro no elenco atraem a curiosidade internacional — assim como Fernanda Montenegro, Wagner Moura e Rodrigo Santoro repetem o feito por aqui. É natural que uma produção tão ambiciosa e que envolva tantas estrelas tenha rendido uma infinidade de episódios pitorescos em seus bastidores. Nas próximas páginas, VEJA RIO revela cinquenta deles, compilados a partir de entrevistas com trinta profissionais que participaram da empreitada. As curiosidades estão agrupadas por episódio, em um saboroso aperitivo para mais esta homenagem à nossa cidade.

 

 

QUANDO NÃO HÁ MAIS AMOR
Retrata um casal em crise, prestes a se separar
Diretor John Turturro (Estados Unidos)
Protagonistas John Turturro e Vanessa Paradis

 

1 – MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL

Turturro (acima, com Vanessa) fazia questão de uma casa à beira-mar como locação, exigência muito difícil de ser cumprida na orla tomada por espigões. Até que surgiu a ideia de procurar em Paquetá, a pouco mais de uma hora de barco do Rio. Ali, encontrou-se o imóvel tão desejado.

 

2 – TRANSPORTE ALTERNATIVO

A ilha é linda e pitoresca, mas um pesadelo do ponto de vista logístico. Além de contratar barcos para fazer a ligação com o continente, a equipe usou carroças e bicicletas como meio de transporte por lá. Até o caminhão de lixo local entrou na operação.

 

3 – BARCO À DERIVA

Uma das lanchas contratadas pela produção para fazer a ligação até o set em Paquetá enguiçou em plena Baía de Guanabara, embaixo da Ponte Rio-Niterói, com sete membros da equipe a bordo. Eles passaram vinte minutos à deriva, esperando outro barco vir resgatá-los.

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4 – VIAGEM-RELÂMPAGO

O diretor, mais conhecido por seu trabalho de ator, nunca havia pisado no Rio. Mesmo fazendo parte de um filme em que a cidade é protagonista, ele ignorou as belezas locais e passou aqui o tempo estritamente necessário à filmagem na ilha.

 

 

Víncent Cassel em cena de A Musa
Víncent Cassel em cena de A Musa ()
A MUSA
A fixação por uma mulher inspira escultor de areia a criar uma obra original
DIRETOR Fernando Meirelles (Brasil)
PROTAGONISTAS Víncent Cassel e Débora Nascimento

 

5 – ESMOLINHA

Turistas que passaram por Copacabana durante as filmagens acharam que as esculturas do set eram reais. Como as duas obras tinham a cestinha de coleta de dinheiro na frente, eles deixaram ali um troco para a equipe. Resultado: a féria rendeu 200 reais.

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6 – INSPIRAÇÃO FRANCESA

No início do episódio, a obra de areia que aparece reproduz  O Beijo, talhada em mármore pelo artista francês Auguste Rodin (1840-1917) e um dos destaques do acervo do Museu Rodin, em Paris.

 

7 – FETICHE

Os pés da atriz Débora Nascimento serviram de modelo para a estátua gigante que é esculpida por Vincent Cassel (no alto). Com base em fotos, o cenógrafo Glinston Paiva criou a peça, de 100 quilos, feita de isopor com areia colada na superfície.

 

8 – PORTUGUÊS, POR FAVOR

Devidamente acariocado e com um apartamento no Rio, o protagonista fez questão de receber orientações em português. E pediu para que a pronúncia francesa de seu nome fosse substituída por Vicente mesmo.

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9 – PROIBIDO ESTACIONAR

A prefeitura negou autorização para que o caminhão em que ficava a grua subisse no calçadão tombado pelo Patrimônio. A solução foi parar na Avenida Atlântica e estender a haste do equipamento até a areia, com um intenso tráfego de pedestres e ciclistas passando por baixo da estrutura.

 

 

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PAS DE DEUX
Casal de bailarinos começa a discutir minutos antes de entrar no palco
DIRETOR Carlos Saldanha (Brasil)
PROTAGONISTAS Rodrigo Santoro e Bruna Linzmeyer

 

10 –  O PICOLÉ VIROU BALÉ

A história era para ser sobre um vendedor de picolés na praia, mas Saldanha mudou de ideia depois de assistir a uma apresentação de dança do Grupo Corpo, de Belo Horizonte, no Theatro Municipal, em 2013.

 

11 – AJUDA DO ACASO

No ano passado, Rodrigo Santoro sentou-se na poltrona vizinha à do diretor em um show da cantora Marisa Monte em Nova York. Ali mesmo lhe foi oferecido o papel no episódio. Ele aceitou imediatamente.

 

12 – A CONTA NÃO FECHOU

Com orçamento apertado, Saldanha teve de cortar parte das animações que pretendia inserir no filme.

 

13 – NARIZ POSTIÇO

O dublê de Santoro nas cenas de dança teve de usar uma prótese no rosto para simular o perfil mais narigudo do ator.

 

14 – NOCAUTE NO PALCO

Em meio à filmagem, o casal de dublês se chocou no palco, o que provocou um copioso sangramento no nariz do bailarino.

 

15 – RELAX NAS COXIAS

Uma massagista ficou de plantão junto aos atores. Não era mimo, e sim um recurso para aliviar as dores dos treinos.

 

16 – IMAGEM DO AMOR

O coração que se forma na cena final, no beijo, não estava previsto. Ao perceber o desenho em uma sombra, o diretor repetiu o movimento até obter o formato perfeito.

 

 

 

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DONA FULANA
Neta reencontra a avó, que ele pensava estar morta, morando na rua
DIRETOR Andrucha Waddington (Brasil)
PROTAGONISTAS Fernanda Montenegro e Eduardo Sterblitch

 

17 – CASCATA ARTIFICIAL

Para atender às exigências de Waddington, que queria um plano inusual de uma cachoeira do Horto, a equipe construiu uma queda-d’água, com 4 metros de altura por 7 de largura, impulsionada por bombas de água e mangueiras.

 

18 – SORRISO AMARELO

Não foi tarefa fácil escurecer os dentes e simular cáries em Fernanda Montenegro. Com receio de que as manchas não saíssem, ela exigiu que fizessem testes que comprovassem que seu sorriso voltaria ao normal.

 

19 – MERGULHO NA MISÉRIA

Para traçar o perfil psicológico da protagonista, foram entrevistados mais de 100 mendigos na cidade. A tarefa ficou a cargo de um dos filhos do diretor. “Existe gente que mora na rua e é feliz. Não quer ter preocupaçõese contas para pagar”, conclui Waddington.

 

20 – A ARTE IMITA A VIDA

O argumento do episódio deriva de um velho projeto do diretor, sobre a rotina de um mendigo que vivia no Leblon há cerca de dez anos. O homem tomava banho na 23ª DP, ganhava café da manhã na padaria Rio-Lisboa e suas roupas eramlavadas pela mulher de um jornaleiro.

 

21 – CANÇÃO SOB MEDIDA

Gravada tanto por Gilberto Gil quanto por Chico Buarque, a música Copo Vazio, de 1974, entrou no filme na forma de um dueto regravado pelos dois, a pedido do diretor.

 

22 – OPS! DESCULPE A FALHA

Uma assistente de produção achou que um dos atores era um mendigo de verdade em uma tomada na Lapa. No meio da cena, a moça entrou na frente da câmera e deu uma gravata no rapaz, arrastando-o para fora do set até ser alertada do engano.

 

23 – CENA ÚNICA

Antes de filmar uma cena que se passava na cachoeira, em um fim de tarde, Fernanda Montenegro perguntou à produção se a água estava gelada. Diante da resposta afirmativa, a atriz de 84 anos respondeu: “Tudo bem. Então vamos fazer em um take só”.

 

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LA FORTUNA
Casal de estrangeiros vem ao Rio para passar férias
DIRETOR Paolo Sorrentino (Itália)
PROTAGONISTAS Emily Mortimer e Basil Hoffman

 

24 –  BANCO DE RESERVA

Emily Mortimer inicialmente recusou o papel por causa da agenda. A produção sondou então Débora Bloch e Carolina Ferraz. Mas os convites acabaram retirados quando a inglesa conseguiu uma brecha em seus compromissos. Com isso, ela tornou-se a única a participar de dois longas da franquia — o outro é Paris, Je T’Aime.

 

25 – PLANO SECRETO

Vencedor do Oscar de filme estrangeiro com A Grande Beleza, Sorrentino escreveu o roteiro em um dia. O plano de filmagem, entretanto, era secreto. O italiano mantinha tudo anotado em um caderninho que só o diretor de fotografia podia ler.

 

26 – FÃ DE GONZAGÃO

Obcecado pela canção O Fole Roncou, de Luiz Gonzaga, o diretor não sossegou até incluí-la em um filme seu. A primeira tentativa havia sido em A Grande Beleza, mas a cena acabou sendo excluída. Agora, ele finalmente conseguiu utilizá-la.

 

27 – PRÊMIO ANTIPATIA

O cineasta italiano ganhou da equipe, em terras cariocas, a estatueta de mala sem alça. Ele chegou da Itália com toda a proposta do filme pronta, era refratário a qualquer sugestão e mal conversava com os brasileiros.

 

 

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28 – AO PÉ DO MORRO

O aeroporto que se vê na fita é, na verdade, o restaurante Terra Brasilis, localizado na Urca. A área de desembarque foi construída no salão de festas do estabelecimento.

 

29 – FOBIA DE ALTURA

O ator Marcelo Serrado ficou apavorado ao escalar os 300 metros da trilha do Pão de Açúcar. “Senti tanta vertigem que não estava conseguindo nem lembrar as falas em inglês”, confessa. Já o neozelandês Kwanten, astro da série de TV True Blood, tirou de letra.

 

30 – PROMESSA É DÍVIDA

Ao convidar Bebel Gilberto para o episódio, o diretor Elliott, que tem no currículo Priscila, a Rainha do Deserto, cumpriu uma promessa feita à cantora há quinze anos, em Londres: dar-lhe um papel em um filme seu.

 

31 – JARDIM SUSPENSO

Para montar um canteiro florido em um trecho do morro, perto de uma ribanceira, duas produtoras tiveram de se tornar alpinistas no improviso e trabalhar presas a equipamentos de segurança.

 

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O VAMPIRO DO RIO
Garçom que guarda um segredo se apaixona por prostituta
DIRETOR Im Sang-Soo (Coreia do Sul)
PROTAGONISTAS Tonico Pereira e Roberta Rodrigues

 

32 – MOTOTÁXI

Apesar de o roteiro prever o garçom interpretado por Pereira pilotando uma moto com Roberta na garupa, o que se vê no corte final é diferente. Ela é quem dirige (acima), porque ele não conseguia fazê-lo de jeito nenhum. A moça aprendeu rapidinho.

 

33 – DELÍRIO NO BAR LUIZ

Quando esteve no Festival do Rio, em 2010, Sang-Soo visitou o icônico Bar Luiz e, após alguns chopes, começou a viajar observando os garçons idosos, de terno branco e gravata, servirem a clientela noite adentro. Ele achou que pareciam vampiros e decidiu fazer um filme a respeito.

 

34 – LOST IN TRANSLATION

Seguir as determinações do diretor foi um desafio à parte: ninguém entendia o que ele dizia, em coreano ou inglês. “Não trocamos uma palavra e até hoje não sei qual é a história. Só ia filmando os diálogos que me passavam”, confessa Pereira.

 

35 – CADÊ MINHA DENTADURA?

Havia vinte próteses de vampiro disponíveis, mas o número não foi suficiente para os protagonistas e todos os figurantes. Resultado: a produção teve de lavar e desinfetar cada uma, na hora, para poder usar em mais de um artista.

 

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O MILAGRE
Dois atores conhecem um menino que acredita receber telefonemas de Jesus
DIRETOR Nadine Labaki (Líbano)
PROTAGONISTAS Harvey Keitel e Cauã Antunes

 

36 –  CARIOCA HONORÁRIO

O ator americano teve aulas de português e, em sua temporada carioca, ficou viciado no açaí da lanchonete Tacacá do Norte, no Flamengo, que tomava três vezes ao dia.

 

37 – MUDANÇA DE PLANOS

O set previsto era o Largo de São Francisco da Prainha, no Centro. Mas, ao topar com o barulho e a poeira das obras do porto, a diretora trocou a locação pela Estação Leopoldina, onde foi montada uma feira de antiguidades de mentirinha.

 

38 – O PESTINHA

Recrutado em meio a sessenta crianças, o ator Cauã Antunes, de 6 anos, fez com que as filmagens se prolongassem mais que o desejado. As cenas eram interrompidas porque ele insistia em parar para brincar com os objetos do cenário.

 

39 – PEDIDO DE ESTRELA

Para fazer uma das cenas, o menino disse que só continuaria se ganhasse uma prancha de surfe. A reivindicação acabou atendida pela diretora, que comprou o presente na Galeria River e mandou entregar na casa dele, no Vidigal.

 

40 – OHMMM!

As filmagens foram tão estressantes que Nadine precisou contrabalançar a tensão com sessões de ioga. Ela era levada pela produção para fazer aulas no Espaço Nirvana, no Jockey Club da Gávea.

 

 

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INÚTIL PAISAGEM
Homem reclama da vida e da cidade durante um voo de asa-delta até o Cristo
DIRETOR José Padilha
PROTAGONISTAS Wagner Moura e Cleo Pires

 

41 – TECNOLOGIA DE PONTA

A equipe se valeu de um drone para produzir boa parte das cenas, entre elas a da queda da asa-delta pilotada por Wagner Moura na varanda do apartamento da personagem de Cleo Pires.

 

42 – CAMPEÃO DOS ARES

O instrutor carioca Ruy Marra, recordista mundial em voos duplos, serviu de dublê do ator. Para isso, usou uma peruca com cabelos mais compridos embutida no capacete.

 

43 – SOB VENTANIA

Mesmo resfriado, Moura filmou com um possante ventilador à sua frente para simular o impacto do vento. Apenas os ensaios para as cenas duravam cerca de quatro horas.

 

44 – VOO RASO

Seis metros. Essa foi a maior altura alcançada por Moura durante as filmagens. Um guindaste, levado para uma fazenda em Sepetiba, Zona Oeste, içava o equipamento.

 

45 – VERSÃO CENSURADA

Por causa do veto ao uso da imagem do Cristo, posteriormente revertido, o filme foi exibido para compradores internacionais sem o episódio. A versão cortada acabou negociada para Polônia e Grécia.

 

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TEXAS
Em um acidente, um lutador de boxe perde um dos braços e sua esposa fica paraplégica
DIRETOR Guilhermo Arriaga (México)
PROTAGONISTAS Laura Neiva e Land Vieira

 

 46 – ACERVO ORIGINAL

A academia de luta foi criada com base em um antigo centro de treinamento no Centro, batizado com o nome do ex-pugilista José Santa Rosa Lopes, morto em 2001. Parte do material alugado pertenceu, de fato, ao lutador.

 

47 – PAULO SEM-BRAÇO

O diretor mexicano se inspirou em um personagem real que ele conheceu a partir de uma foto feita por Miguel Rio Branco, em 1994 (acima, em destaque, à dir.): o boxeador conhecido como Paulo Sem-Braço.

 

48 – TREINO INTENSIVO

Durante todo o tempo em que esteve no set, Laura Neiva ficou sentada na cadeira de rodas para incorporar sua personagem.

 

49 – PASSARAM A BORRACHA

Para apagar o braço de Land Vieira nas cenas, foi usado o recurso digital chamado rotoscopia, em que se seleciona quadro a quadro a imagem a ser removida. Foi a mesma técnica aplicada em Forrest Gump.

 

50 – DIREITO DE HOGWARTS

Lembra do famigerado Lucius Malfoy, pai malvado de Draco, um dos vilões da saga Harry Potter? Pois é, o ator inglês Jason Isaacs aparece, desta vez com cabelos curtos e todo tatuado, como coadjuvante.

 

 

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