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Novo pavilhão de Maxwell Alexandre, Jeane Terra e mais exposições no Rio

Artista ocupa o Museu Histórico da Cidade com sua galeria itinerante; programação traz ainda Krajcberg & Zanine, Bienalsur no CCBB e outras mostras

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 abr 2024, 17h07 - Publicado em 20 mar 2024, 19h30
Maxwell Alexandre
Maxwell Alexandre: artista ocupa Museu Histórico da Cidade com sua galeria itinerante (Leo Lemos/Divulgação)
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Anjos Com Armas

Com curadoria de Max Perlingeiro, diretor da Pinakotheke Cultural, e a colaboração do artista Luciano Figueiredo, a mostra é um tributo ao crítico e curador britânico Guy Brett (1942-2021), que desempenhou papel importante na internacionalização da arte brasileira, ao criar, junto ao artista filipino David Medalla (1942-2020) e outros amigos, a lendária galeria londrina Signals. De 1964 a 1966, ela exibiu obras deses artistas fundamentais: Sergio Camargo (1930-1990), Lygia Clark (1920-1988), Mira Schendel (1919-1988) e Hélio Oiticica (1937-1980). Cerca de cinquenta trabalhos deles integram a exposição.

Pinakotheke Cultural. Rua São Clemente 300, Botafogo. Seg. a sex., 10h/18h. Sáb., 10h/17h. Grátis. Até 11 de maio.

Bienalsur — Signos na Paisagem

O evento acontece em 28 países e mais de setenta cidades ao redor do mundo, em todos os continentes.  Com trabalhos que propõem a necessidade de uma reflexão sobre como o planeta vem sendo afetado pelas ações humanas, a mostra reúne obras de artistas de diversos países: Rochelle Costi e Dias & Riedweg (Brasil); Gabriela Golder e Matilde Marín (Argentina); Stephanie Pommeret (França); Silvia Alejandra González Soca (Uruguai); Gabriela Bettini (Espanha); Sara Abdu, Zhara Al Ghamdi e Hatem Al Ahmad (Arábia Saudita). A curadoria é da Bienalsur e de Diana Wechsler.

CCBB. Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Qua. a seg., 9h/20h. Grátis. É preciso retirar o ingresso pelo site do CCBB. Até 13 de maio.

Hackeando o Poder

Inspirada no livro Hackeando o Poder: Táticas de Guerrilha para Artistas do Sul Global (ed. Cobogó, 2023), a exposição reúne obras das artistas que participam do livro e dos projetos da Rede Nami, ONG criada pela artista Panmela Castro. Com curadoria de Carollina Lauriano, a mostra traz doze obras, sendo algumas inéditas, de nomes de diferentes gerações das artes — como Rosana Paulino, Panmela Castro, Marcela Cantuária, Priscilla Rooxo e Vulcanica Pokaropa, entre outras —, representando a diversidade e a pluralidade do que é ser mulher no mundo de hoje.

Museu da República. Rua do Catete 153. Ter. a sex., 10h/17h. Sáb., dom. e fer., 11h/17h. Grátis. De 23 de março a 30 de junho. 

Krajcberg & Zanine

Pela primeira vez, uma exposição reúne obras do artista Frans Krajcberg (1921-2017) e do arquiteto e designer José Zanine Caldas (1919-2001), que foram amigos e se influenciaram mutuamente. A mostra explora os pontos de contato entre os trabalhos desses dois grandes nomes da cultura brasileira. São cerca de vinte peças, entre esculturas do polonês naturalizado brasileiro Krajcberg, dos anos 60 e 70, e itens de mobiliário e uma escultura de Zanine, dos anos 70 e início dos 80. Com produções bem diversas, os dois têm em comum o uso sustentável da madeira e a preocupação com o meio ambiente, já na década de 1970, quando pouco se falava sobre o assunto.

Galeria Athena. Abertura: Sáb. (23), 16h/19h. Visitação: Ter. a sex., 11h/19h. Sáb., 12h/17h. Grátis. De 26 de março a 18 de maio.

O Mágico de N’Oz

Inspirada no filme O Mágico de Oz (1939), dirigido por Victor Fleming e King Vidor, com Judy Garland no papel da menina Dorothy, a mostra, com curadoria de Fernando Mota, propõe aventura sensorial por aproximadamente cem obras de mais de cinquenta artistas, de diversas épocas e movimentos. Entre eles, Ai Wei Wei, Ernesto Neto, Antonio Dias, Tunga, Anna Costa e Silva, Angelo Venosa, Cícero Dias e Maria Leontina. O percurso começa na casa principal da galeria, onde ficam os trabalhos relacionados ao lar, a rotina, o aconchego, memórias, paisagens. O átrio que leva ao pavilhão anexo, com o chão pintado de amarelo, em referência à “estrada de tijolos amarelos”, e uma obra de Wagner Malta Tavares no elevador panorâmico joga uma luz verde sobre o ambiente, sinalizando a transição para o mundo do sonho e da fantasia, a Cidade das Esmeraldas, Oz.

Danielian Galeria. Rua Major Rubens Vaz, 414, Gávea. Abertura: Qui. (21), 18h/21h. Visitação: Seg. a sex., 11h/19h. Sáb., 11h/17h. Grátis. De 22 de março a 11 de maio. 

Mekong: Memórias e Correntezas

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Meio de transporte, de moradia, de pesca de subsistência e território de conflitos, o rio Mekong, no sudeste asiático,  abriga 24 hidrelétricas. Resultado de uma pesquisa de Jeane Terra no curso d’água. a exposição reúne dezenove trabalhos feitos a partir de uma viagem da artista, em 2023, ao Laos, Camboja e Vietnã. As obras ocupam os dois andares expositivos da Anita Schwartz, em monotipias de pele de tinta, que abrangem os “pixels analógicos” que marcam sua produção, que comporão um painel de quase oito metros de extensão. No segundo andar, estarão criações relacionadas às ruínas dos templos de Angkor, no Camboja.

Anita Schwartz Galeria de Arte. Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea. Abertura: Qui. (21), 19h/21h. Visitação: Seg. a sex., 10h/19h. Sáb., 12h/18h. Grátis. De 22 de março a 4 de maio.

Pavilhão Maxwell Alexandre 3

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Depois de passar por São Cristóvão e pela Rocinha, chega agora ao Museu Histórico da Cidade o Pavilhão Maxwell Alexandre 3, terceiro pouso da galeria itinerante do artista plástico. Um dos nomes de destaque das artes visuais brasileiras hoje, Maxwell apresenta cerca de dez trabalhos inéditos da série Clube, com referências ao Flamengo. Em seu trabalho, ele aborda temas que fazem parte da realidade das pessoas negras no Brasil, dos entregadores de aplicativo à polícia, passando por uma marca de iogurte e seu mascote, e o uniforme da rede municipal de ensino do Rio, além de imaginar futuros, como quando fez uma série só com pessoas negras visitando espaços de arte. Coincidência ou não, o museu fica próximo a uma favela, um dos assuntos presentes na obra do artista.

Museu Histórico da Cidade (MHC). Estrada Santa Marinha s/nº, Gávea. Abertura: Sáb. (23), 11h/16h. Visitação: Ter. a dom., 9h/16h. Grátis. De 24 de março a 23 de junho. 

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