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Novas exposições: Cyberfunk no Museu do Amanhã e Lucas Finonho no MAR

Programação conta ainda com Visita ao Acervo #4 – Diálogos e Entre force et fragilité, e a continuação do gesto, da galeria Anita Schwartz

Por Kamille Viola
Atualizado em 13 jul 2024, 00h06 - Publicado em 12 jul 2024, 18h20
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Lucas Finonho: artista usa pintura e brita em seus trabalhos que integram a mostra Imagem e Semelhante, que abre este sábado (13) no MAR (./Divulgação)
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Anita Schwartz Galeria de Arte

O espaço acaba de inaugurar duas novas exposições. Visita ao Acervo #4 – Diálogos, com curadoria de Cecília Fortes, que reuniu obras de nomes como Abraham Palatnik, Lenora de Barros e Nuno Ramos, criando aproximações por temas, técnicas e materiais usados, formas ou narrativas imaginárias. Já Entre Force et Fragilité, e a Continuação do Gesto, de Duda Moraes, apresenta o trabalho atual da arte, que traz as cores, a Mata Atlântica e a vibração do Rio de Janeiro, referência e marca em sua pintura, e o processo de amadurecimento vivido após sete anos radicada em Bordeaux, na França.

Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea. Seg. a sex., 10h/19h. Sáb., 12h/18h. Grátis. 

Fantasmas, Máscaras e Territórios

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A mostra ocupa todos os andares do centro cultural com videoinstalações sobre o Rio de Janeiro criadas por nove duplas de artistas e pelos cineastas Cao Guimarães e Paz Encina durante o LAB Cinema Expandido, uma residência de formação artística sobre a relação do cinema com outras linguagens, que aconteceu entre junho e setembro de 2023. O projeto é coordenado pelos cineastas Marina Meliande e Felipe M. Bragança. O foi proposto para pensar as transformações aceleradas dos espaços urbanos brasileiros, em especial a cidade do Rio. 

Futuros — Arte e Tecnologia Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo. Qua. a dom., 11h/20h. Grátis. Até 1º de setembro.

CyberFunk — Tecnologias de Uma Cidade Ritmada

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Com curadoria de Pedro Pessanha, que também desenvolveu uma série de ilustrações digitais para a mostra, a coletiva reúne trabalhos de artistas e escritores a partir da concepção do baile funk como um lugar de criação e onde se estabelecem relações entre o corpo, a cidade e a diáspora negra. Há textos de nomes como GG Albuquerque, Gean Guilherme e Obirin Odara, criações de moda de Bernardo Pormenor e Rachel de Oliveira Vieira, criações sonoras de Africanoise e Escola de Mistérios e DJ Vicx, entre outros.

Museu do Amanhã. Praça Mauá, 1, Centro. Ter. a dom., 10h/18h (última entrada 17h). R$ 15,00 a R$ 30,00. Ingressos pelo Sympla.

Imagem e Semelhança

A primeira individual de Lucas Finonho, com curadoria de Mélanie Mozzer e Osmar Paulin, traz 12 obras inéditas do artista, que é uma das promessas do cenário da arte brasileira. Assim como a natureza, que, mesmo ameaçada pelo homem, consegue sobreviver, o artista busca se refazer a todo custo. Jovem negro, gay e periférico, em seu trabalho ele traz reflexões sobre fragmentações e reconstruções pelas quais passa. Suas criações misturam pintura e brita, em uma metáfora para as dificuldades da vida contemporânea.

Museu de Arte do Rio (MAR). Praça Mauá, 5, Centro. Ter. a dom., 11h/18h (última entrada às 17h). Grátis. De 13 de julho a 3 de novembro.

Onde as Borboletas Não Habitam

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Baseada no livro homônimo da autora Luciane Bonace, que também assina a curadoria da mostra, a exposição gira em torno dos acontecimentos no campo de concentração de Terezin, localizado na atual República Tcheca. Apoiados por educadores, artistas e líderes judaicos, crianças e adolescentes presos no local resistiram ao nazismo com arte, por meio da pintura, teatro, música, poesia e revistas. Os desenhos feitos por eles, que serviram de base para o livro, trazem um olhar poético sobre a violência do período. Na abertura, neste sábado (13), acontece uma roda de conversa com Luciana Bonace e as cocuradoras Karen Zolko e Fanny Grinfeld.

Memorial às Vítimas do Holocausto. Alameda Embaixador Sanchez Gavito, s/nº, Botafogo. Qui. a dom., 10h/18h (última entrada às 17h). Grátis. Retirada de ingressos pelo Sympla.

Rio 64 — A Capital do Golpe

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Rio 64 — A Capital do Golpe: mostra é parceria do museu virtual Rio Memórias com o Museu Histórico Nacional (Fundo Correio da Manhã/Divulgação)

Parceria do museu virtual Rio Memórias com o Museu Histórico da Cidade (MHC), a mostra, instalada no Casarão, ao lado do prédio principal do MHC, recorda os principais acontecimentos que culminaram no golpe militar na madrugada do dia 1º de abril de 1964, explorando os contextos político, cultural e intelectual da época. A curadoria é dos historiadores Heloisa Starling e Danilo Marques, respectivamente coordenadora e pesquisador do Projeto República. Na abertura, haverá uma van saindo para o local por 5 reais, em três horários, a partir das 12h30. Ingressos pelo Sympla.

Museu Histórico da Cidade (MHC). Estrada Santa Marinha, Gávea. Abertura: Sáb. (13), 14h. Visitação: Ter. a dom., 10h/16h. Grátis. De 14 de julho a a 13 de outubro.

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