Panorama da produção independente
Aberta à produção experimental brasileira, Mostra do Filme Livre leva longas e curtas de graça ao cinema a partir de terça (5)
Vale tudo: longas, curtas (a maioria), ficção, documentário, formato digital e película. Aberta à produção experimental brasileira, a Mostra do Filme Livre, criada por Guilherme Whitaker, leva sua 12ª edição ao CCBB ? endereço que ocupa desde a estreia, em 2002. A partir de terça (5), serão exibidos os 163 títulos selecionados entre 742 candidatos e outras cinquenta obras escolhidas para integrar o festival. A primeira lista traz A Dama do Estácio (2012), de Eduardo Ades. Estrelado por Fernanda Montenegro (foto), o curta ganha sessão na própria terça (5), às 17h30, no Cinema 2. Na trama, com quinze minutos de duração, a experiente atriz interpreta a prostituta Zulmira, em busca do caixão perfeito para seu enterro. Até no nome da personagem o filme presta tributo abertamente ao primeiro papel de Fernanda no cinema: em A Falecida (1965), de Leon Hirszman. No mesmo dia, às 18h, o Cinema 1 exibe o longa Crioulo Doido (1971), do cineasta mineiro Carlos Alberto Prates, o homenageado do ano.
Entre muitas outras atrações ainda aparece o curtíssima, de três minutos, NY Mirror (1999), de Eliane Lima, a mais antiga fita selecionada, atração de sexta (8), às 16h, no Cinema 1. Ouvir o Rio: uma Escultura Sonora de Cildo Meireles (2012), longa de Marcela Lordy sobre o artista plástico carioca, poderá ser visto no domingo (10), às 19h45, no Cinema 2. As sessões são gratuitas e a programação completa está no site www.mostradofilmelivre.com.