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Mariana Aydar estreia na CasaBloco apresentando forró em ritmo de Carnaval

A cantora é uma das 33 atrações do evento, que reúne nomes como Diogo Nogueira, Elba Ramalho e Baby do Brasil no Monte Líbano, na Lagoa

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 abr 2022, 15h23 - Publicado em 19 abr 2022, 00h30
Foto mostra a cantora Mariana Aydar de frente usando conjunto de calça e cropped azul turquesa
Mariana Aydar: “Ano que vem, ninguém segura a gente!”, diz sobre o carnaval (Flavia Mansur/Divulgação)

Mariana Aydar é uma artista com muita energia. Nos últimos anos, ela promoveu lives, lançou projetos especiais e singles, dirigiu documentários, criou trilhas sonoras, se apresentou por todo o país, atuou na publicidade, no cinema e na internet e ainda encontrou tempo para cuidar do seu Forrozin, bloco de carnaval que desfila em São Paulo.

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Apaixonada pela cultura nordestina, dança forró semanalmente, Mariana tem também uma forte ligação com o samba, a partir da ligação com nomes como Alcione e Zeca Pagodinho. Para a cantora, o Carnaval em abril será um gostinho para 2023.

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A pandemia afetou a todos os setores da economia, e a cultura foi uma das mais prejudicadas. Mas você não parou, né? Lives, os singles ‘Foguete’ e ‘O Futuro Já Sabia’, em parceria com Chico César, e a websérie musical ‘Aqui em Casa’, com o músico Fejuca são apenas alguns dos exemplos. Como você avalia a situação da cultura no momento em que, aparentemente, começamos a sair da crise?

Mariana Aydar: A música me manteve viva e sóbria para passar por esse momento difícil. A música foi, como sempre, o meu porto seguro. E acho que ficou clara a importância da arte para todos durante a pandemia. Todo mundo precisou dela. Estamos voltando aos poucos, cheios de esperança, mas com muitas incertezas ainda, e o setor cultural continua sendo o mais atingido. Não sei qual é a saída, sinceramente, mas um novo governo, que pense na importância real da cultura, ajudará muito.

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Nesses quase 16 anos de carreira, você lançou cinco trabalhos, dirigiu um documentário, participou de outros e, desde 2016, cria trilhas sonoras originais para TV, publicidade, cinema e internet. O que mais você pensa em fazer? Que áreas você ainda não entrou e sonha atuar?

MA: Eu ainda quero atuar como atriz, eu queria muito ser atriz quando fui prestar vestibular, mas, na época, meu pai achou que era algo meio “atriz-cantora-modelo-bailarina” e me pediu para escolher algo, e eu, que não conseguiria jamais ficar sem cantar, fui estudar música e deixei o teatro de lado. Mas sinto que minha porção atriz fica muito nos palcos e nas interpretações das músicas. Atuar é um ofício maravilhoso!

O forró exerce grande influência na sua carreira desde os tempos da Caruá. Em 2018, você lançou o “Forrozin”, no carnaval de São Paulo, para homenagear essa importante manifestação musical brasileira. Nesses último dois anos, não tivemos carnaval e as manifestações culturais têm sofrido muitos ataques. Que avaliação você faz do atual momento político do Brasil? E o que você espera desse carnaval fora de época?

MA: Estamos vivendo um pesadelo, um dos piores momentos da história do Brasil que, Deus queira, está acabando! Acho que foi uma posição acertada não termos carnaval em fevereiro, pois ainda estamos na pandemia e entendendo como agir no dia a dia. Estamos agora em um outro momento, onde o número de casos está diminuindo bastante e vamos ter um gostinho de carnaval né? Mas, ano que vem, ninguém segura a gente!

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Você lançou, em 2019, o projeto Veia Nordestina. Como foi celebrar essa cultura tão presente na sua música? E aproveitando o gancho: conta para os nossos leitores algo que você ainda não fez, e tem vontade de fazer, e que seja relacionado ao Nordeste?

MA: Veia Nordestina é um trabalho muito importante para mim. É o meu agradecimento à cultura e ao povo nordestino que tanto me ensinam. Um povo que sabe viver, amar, receber e votar. Eu amo a música nordestina desde pequena, sou muito forrozeira, danço forró toda semana e ainda não tinha feito um disco inteiro voltado para esse meu amor.

O samba também é está muito presente na sua carreira. Desde a ligação com Leci Brandão, passando por Alcione, Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho. Que lugar o samba ocupa na sua vida? Algum projeto pronto para sair?

MA: Eu amo o samba! Samba tem que ter alma e muita emoção. É um ritual, é o nosso blues e a nossa alegria. Sinto que o samba e o forró são primos, sabe? E os dois têm lugar especial no meu coração.

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O que podemos esperar do seu show na CasaBloco? O que está planejado para a apresentação?

MA: Feliz demais com esse show! Feliz demais em tocar no Rio de Janeiro e ainda mais tocar, pela primeira vez, na CasaBloco. Estou preparando um show bem para cima, vou cantar músicas do Veia Nordestina, mas também vai ter canções do repertório do Forrozin, meu bloco de carnaval, de música nordestina. Estou muito animada!

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