Como está sendo dar conta da proposta mais ousada de LaborAtorial? É um campo novo para mim, um monólogo em que contraceno comigo mesmo em vídeos, que tem algo de performance e dramaturgia não linear. O processo foi colaborativo, partiu de um projeto pessoal, mas agregou ideias dos diretores (Cesar Augusto e Simon Will) e do autor (Diogo Liberano). No fim, chegamos a um lugar que eu não esperava.
A peça faz parte das comemorações dos 25 anos da Cia dos Atores, cujo fim chegou a ser anunciado em 2012. O que aconteceu? Houve uma crise financeira e, além disso, os integrantes da companhia, que se juntaram quando tinham uns 20 anos, começaram a ter interesses artísticos que apontavam para fora do grupo. A Cia dos Atores está certamente em transformação, mas não acabou. Outros trabalhos virão.
Você está no filme e na série Meu Passado me Condena, com o Fábio Porchat. Como é fazer graça ao lado de um fenômeno da comédia? É ótimo. O Fábio é um ator muito generoso. Não tenho essa preocupação de ser mais engraçado do que ele, estamos os dois ali pela cena. Se eu entrar com esse espírito, já entro vencido.