Sucesso absoluto: MAR prorroga exposição Um Defeito de Cor até agosto
Vista por mais de 90 mil pessoas, mostra é inspirada no romance histórico de mesmo nome, de Ana Maria Gonçalves, e conta com mais de 400 obras
Sucesso de público, tendo recebido mais de 90 mil visitantes, a exposição Um Defeito de Cor, em cartaz no Museu de Arte do Rio (MAR), foi prorrogada até 27 de agosto. A mostra é inspirada no livro de mesmo nome, de Ana Maria Gonçalves.
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A exibição reúne trabalhos que fazem uma revisão historiográfica da escravidão, abordando lutas, contextos sociais e culturais do século XIX. No romance, Kehinde é uma mulher africana que é capturada e levada para o Brasil, onde é escravizada. No país, luta por sua liberdade e busca reconstruir sua vida.
Dividida em dez núcleos, que se relacionam com os dez capítulos do livro, a exposição fala de revoltas negras, empreendedorismo, protagonismo das mulheres negras, culto aos ancestrais e África Contemporânea, entre outros temas. Esse recorte da história foi feito pelos curadores Amanda Bonan, Marcelo Campos e pela própria Ana Maria Gonçalves.
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São 400 obras, entre desenhos, pinturas, vídeos, esculturas e instalações, de mais de 100 artistas de diversas partes do Brasil e do continente africano. A mostra conta com criações inéditas de Kwaku Ananse Kintê, Kika Carvalho, Antonio Oloxedê e Goya Lopes, produzidas para homenagear o romance.
Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, 5, Centro. Ter. a dom., 11h/18h (última entrada às 17h). R$ 10,00 a R$ 20,00. Até 27 de agosto.
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