Parece, mas não é: as obras ilusionistas do argentino Leandro Erlich
Janelas para jardins imaginários e piscinas onde o público parece estar submerso são alguns dos 20 trabalhos que enganam os visitantes
Situações aparentemente corriqueiras, como pegar um elevador, estar numa sala de aula ou entrar numa piscina ganham novo sentido na exposição A Tensão, do argentino Leandro Erlich, que estreia nesta quarta (5) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Nas 17 obras de grandes proporções, o artista visual brinca com a ilusão de ótica, mostrando ao público que nem tudo é o que parece.
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Barco e elevador flutuantes, e janelas para jardins imaginários são outros trabalhos com os quais os visitantes podem interagir. O nome da mostra, por sinal, procura refletir seu espírito, já que as obras, ao mesmo tempo que causam tensão antes da aproximação, também exigem atenção para que se compreenda o que está se vendo.
Seus trabalhos provocam reflexão sobre os limites da percepção humana. Em sua obra mais famosa, Swimming Pool, os visitantes se deparam com uma uma piscina onde podem se ver dos dois lados do espelho d’água, com um efeito surpreendente. Já na instalação Clouds ele apresenta nuvens dentro de caixas de vidro.
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Erlich já expôs na 1ª Bienal do Mercosul em 1997 e na 26ª Bienal de São Paulo em 2004, mas esta é sua maior mostra por aqui. A curadoria é de Marcello Dantas. A Tensão estreou ano passado em Belo Horizonte — quando fez muito sucesso nas redes sociais — e segue São Paulo depois da temporada carioca, que vai até 7 de março.
Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Qua. a seg., 9h/20h. Retirada de ingressos pelo https://www.eventim.com.br. Grátis.
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