Ele tinha 4 anos quando ganhou do pai, dono de uma loja de guitarras em Nova York, seu primeiro instrumento. Não demorou muito para impressionar quem o ouvia reproduzindo à perfeição acordes de feras como Jimi Hendrix e Stevie Ray Vaughan. Aos 12, abriu uma apresentação do lendário bluesman B.B. King, por quem foi prontamente apadrinhado. No Brasil pela primeira vez, Joe Bonamassa, hoje com 35 anos, começa sua turnê nacional pelo Vivo Rio, na quinta (31).
Descontado o tempo de menino-prodígio, o guitarrista tem pouco mais de uma década de carreira-solo ? lançou o primeiro disco em 2000. Antes, circulou pelos Estados Unidos com a banda Bloodline, da qual fazia parte Erin Davis, filho de Miles Davis. Na estrada, desenvolveu estilo próprio, absorvendo influências de Guitar Slim, Bonnie Raitt, Crosby, Stills & Nash e Eric Clapton ? com quem já dividiu o palco do Royal Albert Hall, em Londres.
O mais recente álbum, Driving Towards the Daylight, lançado este ano, abastece o repertório ao vivo. Músicas do CD, como a faixa-título e Heavenly Soul, dividem espaço com sucessos anteriores, a exemplo de The Ballad of John Henry, Django e Slow Train Coming. Completam o programa dedicado ao blues e ao rock covers dos clássicos Young Man Blues, da banda inglesa The Who, e Blues Deluxe, do britânico Jeff Beck, outra lenda da guitarra. Dividem o palco com Bonamassa Carmine Rojas, no baixo, Rick Melick, nos teclados, e Tal Bergman, na bateria.
Joe Bonamassa. 16 anos. Vivo Rio (2?000 lugares). Avenida Infante Dom Henrique, 85, Aterro do Flamengo, ☎ 2272-2900. Quinta (31), 21h30. R$ 150,00 (setor 3) a R$ 300,00 (camarote). Bilheteria: 12h/20h (dom.); 12h/21h (seg. a qua.); a partir das 12h (qui.). Estac. c/manobr. (R$ 20,00). IR. https://www.vivorio.com.br.