Intervenções leva obras ao Museu da República
Dezoito artistas exibem trabalhos ao ar livre, criados especialmente para o espaço
Depois de ocupar os jardins do Museu de Arte Moderna, em 2013, e a Praça Paris, no Centro, no ano passado, o projeto Intervenções, uma das ações paralelas da ArtRio, promete dar uma nova cara à área externa do Museu da República, no Catete, de terça (8) a domingo (13). Como nos anos anteriores, obras em grandes dimensões estarão espalhadas por um espaço ao ar livre – no caso desta edição, uma área total de 12000 metros quadrados. Com curadoria de Isabel Portella, treze obras de dezoito artistas (alguns trabalharam em dupla) serão exibidas. “Um dos focos mais importantes da ArtRio é a democratização da arte, possibilitar mais acessibilidade a todos os públicos. A realização do Intervenções leva ao público, de forma gratuita e em espaço aberto da cidade, obras de grandes artistas contemporâneos, que em geral estão expostas em museus e galerias”, diz Brenda Valansi, idealizadora e sócia da ArtRio.
As obras apresentadas são de Daniel Tucci e Suzana Queiroga (Galeria Artur Fidalgo), Carolina Ponte e Marcos Cardoso (Galeria Luciana Caravello), Flávio Cerqueira (Galeria Casa Triângulo), Dayse Xavier e Angelo Venosa (Galeria Anita Schwartz), Andrey Zignnatto e Marcone Moreira (Galeria Blau Projects), Claudia Hersz (Galeria Portas VilaSeca), Felipe Barbosa e Rosana Ricalde (Galeria Murilo Castro), Marcos Duarte (Galeria Muv), João Loureiro (Galeria Vermelho), Estela Sokol (Zipper Galeria), Chiara Banfi (Galeria Silvia Cintra), Ursula Tautz (Escritório Martha Pagy) e Jozias Benedicto (sem galeria).
De acordo com a curadora, a ideia foi promover um diálogo com o próprio local. “Para a gruta, por exemplo, convidei o artista Jozias Benedicto para criar algo dentro do espaço. Ele elaborou uma obra onde o visitante será envolvido pelo som, que sairá de vários pontos criando uma sensação de imersão. Já as bolhas de vidro sopradas pelo menino de bronze na escultura de Flávio Cerqueira (na foto acima) vão se misturar com as bolhas de sabão dos meninos que correm pelas alamedas”, diz ela.