Horizonte Cerrado, no CCJF, e mais exposições recém-inauguradas no Rio
Roteiro de novidades traz as coletivas Formas das Águas, que abre sábado (25) no MAM; e Quebracorpo, na Carpintaria; e cinco novas mostras nos Correios

Centro Cultural Correios
O espaço recebe cinco novas exposições em janeiro. Em Optchá: a Estrada é o Destino, Katia Politzer apresenta trabalhos inéditos, tendo a cultura cigana como referência na formação do Brasil. Igbá Odù: os Braços Fortes da Memória, de Reitchel Komch, traz narrativas da diáspora africana no país. Já A Obra é o Jogo, de Dorys Daher, inclui trabalhos que exploram as relações entre o espaço e o jogo. Terra, de Zilah Garcia, busca inspiração no clássico Os Sertões, de Euclides da Cunha, e no avô da artista, que migrou do Nordeste para São Paulo. E Nasce Uma Noite, Acende Um Clarão, de Ilka Lemos, a artista aborda temas como os feitos das mulheres ao longo da história e o envelhecimento.
Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro. Ter. a sáb., 12h/19h. Grátis. De 22 de janeiro a 8 de março.
Formas das Águas
A coletiva, que será inaugurada neste sábado (25), abre a programação de exposições do MAM em 2025. Com curadoria de Raquel Barreto e Pablo Lafuente, a exposição propõe uma reflexão sobre a história da Baía de Guanabara, abordando o presente e convidando a pensar nossa relação com o meio ambiente e os futuros possíveis. Obras de nomes como Aline Motta, Artur Barrio, Bispo do Rosário, Jota Mombaça, Laís Amaral e Nádia Taquary estão na mostra.
Museu de Arte Moderna (MAM). Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo. Abertura: Sáb. (25), 10h. Visitação: Qua. a dom. e fer., 10h/18h. R$ 10,00 a R$ 20,00 (contribuição sugerida, com opção de acesso grátis). Até 1º de junho.
Horizonte Cerrado — Viver no Centro do Mapa
Com curadoria de Marília Panitz, a mostra faz um panorama da poética do Cerrado a partir da coleção de Sérgio Carvalho. São 140 obras de mais de quarenta artistas que refletem a potência artística de lugares que integram o bioma do Cerrado, abarcando artistas da região Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal) e regiões limítrofes de Minas Gerais e da Bahia. Com obras que abrangem as últimas décadas do século XX e as duas primeiras deste século que mostram como o Cerrado, enquanto espaço físico e simbólico, influencia os que o habitam.
Centro Cultural Justiça Federal (CCJF). Avenida Rio Branco, 241, Centro. Abertura: Sáb. (25), 16h. Visitação: Ter a dom., 11h/17h. Grátis. Até 23 de março.
Quebracorpo
A coletiva, com curadoria de Pedro Köberle e Rafael Baumer, reúne trabalhos de vinte artistas (entre eles, Ernesto Neto e Nuno Ramos) que encarnam ou traduzem fraturas, suturas, costuras, esgarçamentos, estilhaçamentos e fossilizações em corpos: a figura humana está ausente ou velada, presente apenas em traços, indícios do fazer ou prestes a desaparecer. São esculturas, pinturas, vídeos e fotografias que contêm divisões, farpas, crescimentos e alusões ósseas.
Carpintaria. Rua Jardim Botânico, 971. Abertura: Sáb. (25), 15h/18h. Visitação: Ter. a sex., 10h/19h. Sáb., 11h/18h. Grátis. Até 28 de fevereiro.
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