Desde o início do ano, o projeto Sesi in Jazz Festival já promoveu apresentações ao ar livre de bambas como João Bosco e Hamilton de Holanda. A próxima atração não anda na berlinda, mas também é de alto quilate: aos 66 anos, o violonista e guitarrista carioca é dono de currículo musical pontuado por grandes feitos. Acompanhou, entre muitos outros, Milton Nascimento, Elis Regina e Clara Nunes, de quem também produziu o LP Claridade (1975), o maior sucesso da cantora. Com o pianista César Camargo Mariano, gravou o álbum Samambaia (1981), um clássico irretocável da música instrumental brasileira. Fora do Brasil, participou, a convite, de dois discos da diva americana Sarah Vaughan, O Som Brasileiro e Exclusivamente Brasil, e tocou com outra fera das cordas, o americano Joe Pass. Já citado pela revista americana de música DownBeat como um dos cinco maiores guitarristas do mundo, Hélio Delmiro ocupa o palco montado no Largo do Machado, no sábado (6), ao lado de Kiko Continentino (piano), Paulo Braga (bateria) e Paulo Russo (contrabaixo). Entre standards do jazz e da bossa nova, como Minha Saudade, de João Donato, e O Morro Não Tem Vez, de Tom Jobim e Vinicius, vai exibir novas e bem-humoradas composições próprias. Duas delas são Samba do Stent, inspirada pela cirurgia cardíaca por que passou em 2011, e Valsartana, tributo ao remédio para hipertensão que vem tomando desde então. Livre. Largo do Machado.Informações, ☎ 2511-5947. Sábado (6),18h. Grátis.