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Roteiro inclui seis novas mostras no Paço Imperial, coletiva com temática ballroom no Solar dos Abacaxis e dois espaços recém-inaugurados na cidade
Cosmologias Ballroom
A mostra é inspirada na cultura ballroom, movimento LGBTQIAP+ negro e latino nascido na Nova York dos anos 60 como resposta ao racismo nos circuitos artísticos de drag queens e travestis. Com curadoria de Diego Pereira e Flip Couto, a coletiva aborda temas próprios dessa cultura, como celebração, ancestralidade, ritual, parentesco, dança, beleza, moda, oralidade, corpo e performance. São fotografias, obras comissionadas, performances e um programa com oficinas e rodas de conversa, apresentadas por mais de dez artistas da cena brasileira: Cintia Rizoli, Fênix Zion, Idra Maria, Lili Nascimento & Hiura Fernandes, Luara Guerra, Maia Caos & Zaila, Patfudyda, Pavuna Kid, Puri Yaguarete, Retinto Fêrcar, Victoria Aisha, Vitã e Webert da Cruz.
Solar dos Abacaxis. Mercado Central. Rua do Senado, 48, Centro. Qua. a sáb., 10h/18h. Grátis. Até 6 de julho.
DiferEntre
A mostra inaugura a programação do espaço QueeRIOca, que abre neste sábado (27). Com curadoria de Daniel Toledo, ela reúne obras de 32 artistas, entre fotografias, pinturas, esculturas e instalações de nomes tão divertos quanto o universo queer. André de Castro, Dyó Rastros de Diógenes, Gabriela Marinho, Juca, Marcela Cantuária, Marcos Chaves, Matheus Rocha Pitta, coletivo Opavivará, Pedro Victor Brandão, Ana Alexandrino, Felippe Moraes, João Penoni, Yhuri Cruz, Tom Grito, Victor Arruda, Vinícius Pinto Rosa e Fudida Silk são alguns dos nomes que participam da mostra.
Travessa do Comércio, 16, Centro. Abertura: Sáb. (27), 11h/3h. Grátis e R$ 20,00 (festa Arco dos Prazeres). Visitação: Qua. a sex., 16h/0h. Sáb., 11h/5h. Dom., 14h/0h.
Paço Imperial
O centro cultural inaugurou recentemente seis novas exposições. Caboclos da Amazônia: Arquitetura, Design e Música, com curadoria de Carlos Alcantarino, traz mais de trezentas peças de artistas do Pará. Já Achados (Entre) Perdidos, de Milton Machado, tem curadoria de Felipe Scovino e celebra os 55 anos de carreira do artista e reúne a instalação Paraíso e a série de desenhos Academia dos Seletos. Transmutação: Alquimia e Resistência, de Marcela Cantuária, conta com curadoria de Aldones Nino e assistência curatorial de Andressa Rocha. A mostra apresenta cerca de vinte obras, criadas de 2016 em diante, que abordam questões como o protagonismo político feminino, a luta de classes e a divisão de poderes. Davuls de Salé, de Cadu, com a colaboração de Adriano Motta, Maneno Juárez e Virgilio Bahde, mostra a diversidade de linguagens exploradas pelo artista individualmente e em parceria, por meio de fabulações sobre a história da pirataria, a partir do livro Utopias Piratas (1995), de Peter Lamborn Wilson. A curadoria é de Felipe Scovino. Bassa Danza, de Nathan Braga, que tem curadoria de Aldo Victorio Filho, reúne 25 obras, produzidas de 2019 até hoje, nas quais o artista versa sobre o ponto de inflexão entre Thanatos e Eros, realçando o jogo erótico envolvido entre as obras e na relação delas com o público visitante. Estamos no Jardim da Planta Baixa, de Leonardo Videla, tem curadoria de Alexandre Vogler e apresenta 23 trabalhos do artista, que, utilizando linguagem abstrata, se apropria da planta baixa.
Praça XV de Novembro, 48, Centro. Ter. a dom., 12h/18h. Grátis. Até 7 de julho.
Para Gal
A mostra é uma homenagem de Omar Salomão a Gal Costa. Desde 2014, ele desenvolveu, ao lado da cantora, trabalhos diversos, como cenários para os shows, design de capas de disco, letras de música, livros e direção. A exposição exibe seis obras inéditas e uma série de bandeiras, confeccionadas em parceria com Guga Ferraz, que também assina dois desenhos que ilustram o processo criativo dos artistas no período trabalhando com a artista. Ao lado das tranças, as bandeiras trazem uma nova técnica na trajetória de Omar: obras feitas em tecido.
Silvia Cintra + Box4. Rua das Acácias, 104, Gávea. Seg. a sex., 10h/19h. Sáb., 12h/16h. Grátis. Até 28 de maio.
Pequenas Alegrias
Bruno Dunley apresenta na mostra um conjunto de vinte pinturas recentes e inéditas, em pequeno formato, resultado de um processo que começou com uma viagem à Serra da Capivara, no Piauí, em 2014, quando viu desenhos e pinturas pré-históricos, e a experiência impactou seu trabalho. A influência se deu pelo fato de que essas imagens não têm autoria individualizada e que estão ligadas a práticas que faziam parte da coletividade, como caçar, celebrar, ganhar coragem para enfrentar animais e a devoção a entidades, entre outros aspectos.
Nara Roesler. Rua Redentor, 241, Ipanema. Seg. a sex., 10h/19h. Sáb., 11h/15h. Grátis. Até 1º de junho.
Recipiente Porongo
O espaço acaba de ser inaugurado, com duas exposições em cartaz. Perspectivas Para Além da Visão, de Michele Martines, tem curadoria de Renata Santini e reúne pinturas realistas criadas pela artista a partir da observação do cotidiano doméstico e urbano, retratando aspectos e lugares de sua terra natal, Montenegro (RS), e de outras cidades com as quais possui relação. Já a coletiva Brotar tem curadoria de Shannon Botelho e conta com trabalhos de trinta artistas da cena atual que remetem ao ato de nascer (ou brotar, como no título da mostra). Aline MacCord, Eloá Carvalho, Kika Diniz, Patrizia D’Angello e Rafa Diås são alguns dos nomes que integram a exibição.
Rua Pinheiro Guimarães, 34, Botafogo. Qua. a dom., 14h/19h. Grátis. Até 25 de maio.
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De Próprio Punho, por Marcus Gasparian (livreiro)
