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Giovanna Nader dá dicas para arregaçar as mangas na emergência climática

Criadora do podcast O Tempo Virou realiza quatro encontros inéditos na Virada Sustentável, no CCBB

Por Carolina Ribeiro
15 out 2025, 11h40
O Tempo Virou: Giovanna Nader estreia versão ao vivo do podcast na Virada Sustentável, no CCBB
O Tempo Virou: Giovanna Nader estreia versão ao vivo do podcast com convidados especiais (Theodora Duvivier/Divulgação)
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A primeira vez a gente nunca esquece. É com essa sensação que a criadora e apresentadora do podcast O Tempo Virou , Giovanna Nader, 39 anos, faz a sua estreia ao vivo e a cores no CCBB. Idealizado na pandemia e gravado em estúdio, o programa ganha uma edição especial com quatro encontros dentro da programação da Virada Sustentável, no aquecimento para a COP30 — de quinta (16) a domingo (19), no Espaço Conceito do centro cultural. 

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Para dividir o debate sobre o enfrentamento das mudanças climáticas, Giovanna convida vozes plurais como o cientista Carlos Nobre, o ativista social João Paulo Rodrigues, a ativista Marcele Oliveira e a escritora e palestrante Luana Genót. O podcast terá ainda uma única entrevista gravada com Ana Toni, economista e CEO da COP30 no Brasil, que será disponibilizada no canal do CCBB. 

VEJA RIO conversou com a apresentadora Giovanna Nader que antecipou como serão os encontros. A seguir, confira a entrevista:

É a primeira vez que o podcast sai do ambiente do estúdio e ganha as ruas e o público. Como será este novo formato e que contribuição você espera que este modelo traga?

O primeira encontro olho no olho com o público é a realização de um sonho. O podcast nasceu na pandemia no formato online e estamos todos adoecidos pelo universo digital. Era um desejo antigo promover esse encontro de forma mais calorosa. Acredito no poder da presença para que a gente ultrapasse e perpasse novos corpos com essa pauta do clima. Vai ser um evento em que a plateia vai estar bem próxima, vai ser aberto para perguntas e o que vamos deixar em troca é esse lugar de acolhimento da pauta.

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Como a curadoria foi concebida? Qual é a importância de trazer vozes plurais para falar sobre as mudanças climáticas?

Quando a gente fala de clima, não estamos falando de um só perfil de pessoa. Apesar de em muitos eventos climáticos vermos homens brancos decidindo o futuro de todos, O Tempo Virou sempre teve a característica de trazer diversidade e pluralidade. Sempre entrevistamos lideranças indígenas, povos originários dos territórios e pessoas múltiplas. O clima é uma pauta que abraça todo mundo e principalmente quem está na linha de frente, que são as pessoas menos favorecidas e sofrem mais impacto. 

Que práticas podemos adotar no dia a dia para fazer diferença diante das mudanças climáticas?

Muita gente não se sente parte da pauta climática justamente por não saber o que fazer. Mas é um tema de todos nós. A primeira forma de saber como agir é através da informação. Vamos aproveitar esse encontro e a COP30 para amplificar a pauta, para que ela chegue na casa dos brasileiros. Quando a gente vê que o preço do café aumentou ou que está mais quente do que o normal, a gente já está sentindo tudo isso. Mas não associamos ao nosso dia a dia. O consumo consciente e o voto, no âmbito individual, são dois momentos muito importantes para que a gente consiga aumentar o número de políticos ambientalistas e pensar em para quem a gente direciona o nosso dinheiro. 

No podcast, você traz a pergunta “Se você pudesse decidir uma prioridade nacional para enfrentar a emergência climática?” para os entrevistados. Como a responderia?

O Brasil é tão grande, tem tanta possibilidade de plantio e a gente ainda é um país que passa fome. Essa conta não fecha. A dignidade começa quando todo mundo tem direito a um prato de alimento saudável para comer. 

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Na sua opinião, qual será o maior legado da COP30?

O maior legado da COP30 é colocar o Brasil como protagonista da pauta. Porque a gente é um país cheio de soluções baseadas na natureza, na tecnologia e no combate ao desmatamento. Somos pioneiros em muitas coisas e acho que o mundo ainda não entendeu esse protagonismo diante do enfrentamento das mudanças climáticas. 

 

Confira a programação: 

Quinta (16) – Quem está no centro da crise? 

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Convidada: Marcele Oliveira – Jovem Campeã do Clima da COP30, produtora cultural, comunicadora e ativista climática.

Sexta (17) – A década decisiva: a urgência do agora

Convidado: Carlos Nobre – Cientista climático, pesquisador e referência internacional sobre Amazônia e mudanças climáticas.

Sábado (18) – Justiça ambiental para todos

Convidada: Luana Genót – Fundadora e diretora executiva do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), CEO, escritora, conselheira de empresas e apresentadora, sendo hoje uma das principais vozes na interseção entre inteligência artificial, igualdade racial, justiça climática e inovação social no Brasil e no mundo.

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Domingo (19) – Agroecologia urbana: um direito coletivo

Convidado: João Paulo Rodrigues – Ativista social e dirigente do MST, defensor da reforma agrária e da agricultura familiar.

 

Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Qui. a dom., 15h (retirada de ingressos na bilheteria 1h antes do evento). Grátis. 

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