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Exposição sobre Hélio Oiticica no MAM terá intervenções mangueirenses

Carnavalesco da Verde e Rosa, Leandro Vieira, é o curador convidado a ocupar o museu com ações que levarão integrantes da agremiação ao centro cultural

Por Marcela Capobianco
10 dez 2020, 12h21
O corpo de um homem ao lado dos dizeres Seja marginal seja herói
Seja Marginal Seja Herói: obra icônica de Oiticica estará no MAM Rio a partir deste sábado (12) (Divulgação/Divulgação)
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Tendo os icônicos parangolés como ponto de partida, a mostra Hélio Oiticica: A Dança na Minha Experiência começa a receber o público no MAM Rio neste sábado (12). Feita em parceria com o Museu de Arte de São Paulo (Masp), a homenagem reúne cerca de cem obras de Oiticica (1937-1980).

Os trabalhos trazem referências a ritmo, música e dança. A curadoria é de Adriano Pedrosa e Tomás Toledo, respectivamente diretor artístico e curador-chefe da instituição paulista.

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A partir de janeiro, de forma paralela, serão realizados um programa público com oficinas, um ciclo de performances, um fórum de debates e um seminário.

Hélio Oiticica desfilando com a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira
Hélio Oiticica: inventividade do artista é homenageada no MAM Rio (Divulgação/Divulgação)
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O carnavalesco da Mangueira, Leandro Vieira, é o curador convidado a ocupar o museu durante a exposição e a pensar a programação paralela, que contará com a participação de integrantes da tradicional escola de samba carioca, em parceria com a equipe de educação do MAM Rio.

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Um dos trabalhos mais radicais de Oiticica, os Parangolés eram definidos pelo artista como “anti-obras de arte”. As capas, faixas e bandeiras feitas com tecido colorido conduzem o público a uma retrospectiva da trajetória do artista carioca, desde os Metaesquemas (1956-1958) aos Relevos Espaciais (1959-1960), Núcleos (1960-1966), Penetráveis (1961-1980) e Bólides (1963-1979).

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A Cinemateca do MAM vai apresentar, de dezembro a março, a mostra Em torno de Hélio Oiticica, com nove filmes produzidos pelo artista, além de outros filmes sobre ele e sua obra. A seleção inclui as primeiras experiências fílmicas de Jack Smith, referência fundamental e frequentador do Loft#4, residência de Hélio Oiticica em Nova York no início dos anos 1970; Câncer, de Glauber Rocha, filmado no apartamento de Oiticica no Rio de Janeiro.

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A montagem do MAM Rio convida o público a explorar os diversos ângulos das composições rítmicas e vibrantes de um dos mais importantes artistas brasileiros. Mas, por medidas de segurança sanitária, em virtude da pandemia da Covid-19, as obras não poderão ser usadas pelo público.

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Hélio Oiticica: A Dança na Minha Experiência. Abertura: sábado (12). MAM Rio. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo. Quinta e sexta, 13/18h. Sábado e domingo, 10h/18h. Grátis. Contribuição sugerida: R$ 20,00. Até 7 de março. Exposição sobre Hélio Oiticica no MAM terá intervenções mangueirenses

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