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Exposição revisita vida e obra de Clarice Lispector pelo centenário da escritora

Mostra na Bibliomaision traça um paralelo entre a trajetória da autora e as de Marguerite Duras e Nathalie Sarraute, suas contemporâneas

Por Kamille Viola
Atualizado em 9 dez 2021, 15h07 - Publicado em 9 dez 2021, 15h06
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  • Encerrando o ano do centenário de nascimento de Clarice Lispector, a BiblioMaison, biblioteca do Consulado-Geral da França no Rio de Janeiro, abre nesta sexta (10), dia do nascimento da escritora, a exposição La Maison de Clarice, que traça um paralelo entre a vida e a obra da autora e as de suas contemporâneas Marguerite Duras e Nathalie Sarraute, grandes nomes da literatura francesa.

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    Com curadoria da escritora Guiomar de Grammont, professora da Universidade Federal de Ouro Preto, e de Vincent Zonca, Léo Le Berre e Roberto Pedretti, do Escritório do Livro e do Debate de Ideias da Embaixada da França no Brasil, a mostra tem a estrutura de uma casa, em que Clarice recebe suas convidadas, Nathalie e Marguerite. A concepção artística e cenográfica é de Valeria Neno.

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    A exposição traz, por exemplo, mapa de Clarice no Rio, com os principais pontos da cidade em que a escritora viveu ou que foram imortalizados em sua obra. O mapa foi realizado, a pedido da curadoria da exposição, pela pesquisadora Teresa Montero, autora de O Rio de Clarice: Passeio Afetivo Pela Cidade (ed. Autêntica, 2018) e da nova biografia de Clarice, À Procura da Própria Coisa, recém-lançada pela editora Rocco.

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    No sábado (11), aliás, Teresa Montero realiza visita guiada pelo Leme, bairro onde Clarice Lispector viveu 18 de seus 56 anos de vida e escreveu doze de suas dezessete obras. O passeio é gratuito e começa 10h30. O ponto de encontro é nas estátuas de Clarice e Ulisses no Caminho dos Pescadores Ted Boy Marino, a partir das 10h.

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    Nascida em 10 de dezembro de 1920, na Ucrânia, Clarice Lispector (ou melhor, Chaya Pinkhasivna Lispector) é considerada um dos maiores nomes da literatura brasileira. Sua família se viu obrigada a emigrar, por causa da perseguição aos judeus na Guerra Civil Russa, e ela chegou ao Brasil ainda pequena, em 1922, com seus pais e duas irmãs. A família passou um breve período em Maceió, até se estabelecer em Recife. Aos 14 anos, Clarice se mudou com os pais e as irmãs para o Rio de Janeiro (a mãe já havia morrido), onde ficou até o fim de sua vida, tendo morrido em 9 de dezembro de 1977.

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    BiblioMaison. Casa Europa. Avenida Presidente Antônio Carlos, 58, 11° andar, Centro. Seg., qua. e sex., 13/17h. Grátis.

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