Estação recebe o Festival de Cinema Fantástico até 5 de dezembro

Objetivo da mostra é criar um espaço onde novos talentos e profissionais consagrados no gênero de terror possam exibir seus filmes

Por Redação
29 nov 2022, 14h16

Terror: filmes nacionais de épocas diversas, e estrangeiros estão na mostra

A 7ª edição do Rio Fantastik Festival ocupa o cinema Estação NET Botafogo 3 desta terça (29) até 5 de dezembro, com o objetivo de privilegiar o cinema fantástico nacional, criando um espaço onde novos talentos e profissionais consagrados no gênero de terror possam exibir seus filmes.

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Além dos trabalhos de nossos cineastas, serão exibidos alguns clássicos e filmes cultuados do gênero que reflitam o que está acontecendo no país no ano da realização do festival, que tem a curadoria de Carlos Primati e Mário Abbade. E como é um tempo de mudanças, os organizadores selecionaram alguns clássicos que comentam sobre a possibilidade de um futuro melhor. No dia 29 novembro será a sessão de abertura do festival com a atriz homenageada Aldine Muller no Estação NET Rio, e de 1 a 5 de dezembro o festival acontece no Estação NET Botafogo 3.

Segundo o curador Carlos Primati, a gaúcha Aldine Muller, homenageada pelo festival, é o rosto mais querido do cinema paulista dos anos setenta e oitenta, mostrando seu talento em inúmeros filmes que flertam com o horror, o insólito e o sobrenatural. Indo de anjo a demônio, fez Internato de meninas virgens (1977), de Osvaldo de Oliveira, e estrelou e Ninfas diabólicas (1978), de John Doo, com quem também trabalhou em Excitação diabólica (1982), entre outros filmes. Seu filme mais cultuado é Shock: Diversão diabólica (1984), de Jair Correia, contracenando com Cláudia Alencar, Elias Andreato, Kiko Guerra, Taumaturgo Ferreira e Mayara Magri no único autêntico exemplar ‘slasher’ (filme de matança) do cinema brasileiro – e que será exibido na abertura do festival, com direito a debate com a atriz após a sessão.

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A mostra Competitiva, com curadoria de Carlos Primati, terá quatro longas e quatro curtas na disputa pelo troféu Cramulhão. Como sempre, com projetos vindos de diversas cidades brasileiras. São filmes que retratam as ideias e o olhar dos cineastas sobre a nossa sociedade pelo viés do cinema fantástico do nosso país. A mostra Clássicos Um Futuro Melhor, com curadoria de Mario Abbade, reúne clássicos com astros como Gregory Peck, Ava Gardner, Fred Astaire, Harry Belafonte, Marcello Mastroianni, Ursula Andress, Elsa Martinelli e cineastas como Stanley Kramer e Ranald MacDougall.

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Este ano o júri oficial é composto pela diretor e produtor Cavi Borges, a escritora e roteirista Cecília Gianetti e a quadrinista, artista plástica e a roteirista Renata Richard. O júri da ACRRJ conta com os jornalistas e críticos de cinema Graça Paes, Leonardo Luiz Ferreira e Ricardo Cota. Haverá também premiação escolhida pelo público.