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Dezenas de edifícios históricos são preservados no Rio

Ações de resgate da tradição cultural da cidade ajudam a estimular a economia local

Por Abril Branded Content
3 nov 2017, 16h44
Igreja de Nossa Senhora da Candelária: restauração do patrimônio histórico dinamiza a economia local, gera emprego e renda e estimula o turismo cultural (Fernandoandando/Getty Images)
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A cidade maravilhosa está resgatando seu passado. Há dezenas de projetos de recuperação e manutenção de pontos importantes para a história e a cultura do Rio de Janeiro. Eles incluem desde o Museu Nacional de Belas Artes até o Paço Imperial, passando pela Igreja de Nossa Senhora da Candelária, pela Sala Cecília Meireles e pelo Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR).

Merece destaque a criação da Casa do Choro. Tombado e restaurado, o casarão conta com salas de aula, estúdio de gravação, centro de pesquisas e auditório com capacidade para 120 pessoas, onde são desenvolvidos trabalhos de pesquisa, educação e produção musical. Desde 2015, a Casa do Choro é um centro de referência para amantes do gênero musical. Funciona também como base do Instituto Casa do Choro, criado em 1999 e que atende 1 000 alunos por ano em seu núcleo fixo, além de já ter formado 13 000 estudantes, no Brasil e no exterior, incluindo comunidades do Rio de Janeiro.

Importância estratégica

Investir na restauração do patrimônio histórico dinamiza a economia local, gera emprego e renda e estimula o turismo cultural. O impacto positivo, portanto, começa na preservação, passa pela educação e alcança a economia. Afinal, o setor de turismo cultural e histórico representa 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e gera cerca de 800 000 empregos formais.

Dos projetos em andamento no Rio, 21 recebem o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A instituição atua, na verdade, em todo o Brasil. Desde 1997, 72 municípios, de norte a sul, receberam apoio para restaurar ou preservar mais de 200 monumentos históricos, como centros culturais, universidades, fortes, teatros, igrejas e museus.

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O investimento total nesse período foi de 565 milhões de reais. “Cada restauro torna-se uma oportunidade para estimular ações de capacitação e qualificação profissional”, diz Luciane Gorgulho, chefe do departamento de economia da cultura do BNDES.

O Rio, em especial, recebe um maior volume de investimentos desde 2005, quando da preparação da cidade para os Jogos Pan-Americanos de 2007. Manteve a restauração de equipamentos culturais e históricos durante o esforço para a Copa do Mundo de 2014 e, em especial, para a Olimpíada de 2016. Nesse período, o Theatro Municipal, por exemplo, passou por restauração arquitetônica e artística, enquanto o Museu do Índio foi modernizado e a Biblioteca Nacional recebeu um projeto cultural em comemoração aos seus 200 anos de construção.

Revitalização em Minas

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As ações do BNDES também chegam, por exemplo, à cidade mineira de Tiradentes, que recentemente recebeu dois novos museus, construídos do zero. Também estão sendo restaurados cinco templos, incluindo um investimento de 4,75 milhões de reais para a paróquia de Santo Antônio, que vai recuperar o Santuário da Santíssima Trindade e as Capelas dos Cinco Passos da Paixão de Cristo, tombados desde 1938.

O banco também investe em ações de educação patrimonial e na execução do Plano Diretor do Município. Desde 2009, já foram destinados 23 milhões de reais para Tiradentes. Investimento que é revertido em qualidade de vida para os moradores.

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