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Dez programas imperdíveis para o fim de semana

VEJA RIO selecionou atrações para deixar seu fim de semana mais animado. Destaque para o show da banda Renaissance, no Vivo Rio

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
25 Maio 2017, 18h49
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(Divulgação/Veja Rio)

Amor de Fada

Em seus últimos dias no Teatro dos Quatro, a peça recorre a música ao vivo (a trilha inclui uma divertida versão de Three Little Birds, de Bob Marley) e técnicas circenses para contar a história de três meninas criadas na floresta como fadas protetoras da natureza. Elas se divertem espantando intrusos de comportamento nocivo ao meio ambiente, até o dia em que a doce Mariá (Tássia Leite) se encanta por um bondoso recém-chegado. Entre a ecologia e o primeiro amor, o espetáculo de Leonardo da Selva ainda encontra alívio cômico na ponta de um caramujo enxerido (55min). Rec. a partir de 5 anos. Teatro dos Quatro (Shopping da Gávea). Rua Marquês de São Vicente, 52, Gávea, ☎ 2239-1095. Sábado e domingo, 17h. R$ 60,00. Até domingo (28).

 

Atalla Ayan

Atalla Ayan

Depois da estreia neste ano na Metropolitan Opera House de Nova York, o tenor paraense, um dos quatro brasileiros a cantar no consagrado palco, faz concerto único na cidade. Residente desde 2011 da Ópera de Stuttgart, na Alemanha, ele interpreta peças de Bellini, Tosti e Rossini, entre outros, juntamente com a pianista Priscila Bonfim. Sala Cecília Meireles. Rua da Lapa, 47, Lapa. Domingo (28), 18h. R$ 100,00.

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Corra!

Chris e Rose, papéis de Daniel Kaluuya e Allison Williams (foto), namoram já há alguns meses, e chegou a hora de a moça apresentar o amado à família. Por ser negro, ele sente certo desconforto na situação. Mas Rose o tranquiliza dizendo que seus pais não são racistas. Muito pelo contrário. A mãe (Catherine Keener), psiquiatra, quer ajudá-lo a parar de fumar seguindo um método de hipnose, enquanto o pai (Bradley Whitford), neurocirurgião, o recebe efusivamente. Estranhos mesmo, só dois empregados do casal. Numa casa isolada e rodeada por um bosque, durante um fim de semana, Chris vai passar por algumas saias-­justas. Corra! prima pela originalidade e, não à toa, fez sucesso nas bilheterias americanas. Trata-se de um tempero criativo que deu muito certo. Ao injetar tensão racial (e uma crítica poderosa ao preconceito) em uma absurda história de terror, o ator Jordan Peele, estreante na direção, renova o gênero com sagacidade e humor nervoso. Direção: Jordan Peele (Get Out, EUA, 104min). 14 anos.

Lô Borges e banda
(Flávio Charchar/Divulgação)

Lô Borges

Em 1972, na flor dos 20 anos, o mineiro Lô Borges lançou com Milton Nascimento aquele que viria a ser um dos mais emblemáticos discos da música brasileira: o Clube da Esquina. Seis meses depois, entregou à gravadora seu primeiro LP-solo. Extenuado, o jovem músico sumiria do mapa por seis anos para cair na vida. Batizado com seu nome, o experimental e cultuado álbum, estampado com um par de Adidas brancos surrados, ficou conhecido como o “Disco do Tênis” e será levado aos palcos pela primeira vez. Acompanhado por seis músicos, Lô recria na íntegra e com arranjos originais canções como O Caçador e Você Fica Melhor Assim. Com declarada influência da turma de Minas, os cariocas da Dônica abrem a noite. Circo Voador. Arcos da Lapa, s/nº, Lapa. Sábado (27), 22h. R$ 100,00 (2º lote).

Maiara e Maraisa
(Mauricio Antonio/Divulgação)

Maiara & Maraisa

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Novas musas da sofrência, as gêmeas do interior de Mato Grosso, criadas no Tocantins e hoje em Goiânia, mostram na Barra sucessos como 10% e Medo Bobo. A dupla sobe ao palco por volta da 1h, depois do cantor João Gabriel, espécie de embaixador do sertanejo carioca. Metropolitan. Avenida Ayrton Senna, 3000, Barra. Sábado (27), a partir das 22h30. R$ 140,00 (pista, 3º lote) a R$ 300,00 (camarote).

Portátil
(Theodora Duivivier/Divulgação)

Portátil

Inspirado no formato americano de improviso chamado long form, o espetáculo, que reúne integrantes do canal Porta dos Fundos, dispensa jogos ou esquetes e diverte ao reconstituir, ao vivo, a vida de uma das pessoas presentes na plateia. Com direção de Barbara Duvivier, os atores Gregorio Duvivier, João Vicente de Castro, Luis Lobianco e Gustavo Miranda demonstram tempo de comédia certeiro e muita confiança uns nos outros (70min). 12 anos. Theatro Bangu Shopping. Rua Fonseca, 240 (Shopping Bangu), Bangu. Sexta (26) a domingo (28), 20h. R$ 50,00 a R$ 60,00.

Quando o Mar Virou Sertão
(Rogério Reis/Divulgação)

Quando o Mar Virou Rio

A relação dos habitantes do Rio com a praia inspira uma exposição inventiva. Quando o Mar Virou Rio, que se despede do Museu Histórico Nacional no domingo (28), reúne 130 peças, entre fotos (a lista inclui raras imagens da americana Genevieve Naylor, praticamente desconhecidas do grande público), notícias antigas, objetos históricos e jogos para entreter os visitantes. A imagem acima pertence à série Ninguém É de Ninguém — realizado entre 2010 e 2014 por Rogério Reis, o ensaio discute questões acerca dos direitos de imagem. Praça Marechal Âncora, s/nº, Centro. Terça a sexta, 10h às 17h30. R$ 10,00.

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o rastro
(Divulgação/Divulgação)

O Rastro

Pouco afeito ao gênero, o cinema nacional raras vezes acertou no terror em sua filmografia. Existem exceções, claro, como Trabalhar Cansa (2011) e Quando Eu Era Vivo (2014), para não ir muito longe. O Rastro mostra-se um criativo exemplar. Na trama, um hospital público carioca em decadência está para fechar as portas, e o doutor João (Rafael Cardoso, na foto) fica responsável pela transferência dos pacientes. Ele tem especial cuidado com uma garota órfã que, misteriosamente, desaparece após a remoção dos doentes. Numa jornada obsessiva para saber o paradeiro da menina, o médico vai descobrindo os podres de seus colegas corruptos. Há toques sobrenaturais, mas o roteiro enfatiza que o terror reside, mesmo, no precário sistema de saúde brasileiro. Embora tenha alguns exageros (afinal, trata-se de uma ficção), o filme se destaca pelo sopro de renovação e pela formidável direção de arte, que reproduz um ambiente hospitalar fantasmagórico. Direção: J.C. Feyer (Brasil, 2016, 90min). 14 anos.

Renaissance
(Esa Ahola/Divulgação)

Renaissance

Pioneiro do rock progressivo britânico, o Renaissance foi formado em 1969 por Keith Relf e Jim McCarty das cinzas do Yardbirds (após a saída dos guitarristas Eric Clapton, Jeff Beck e Jimmy Page). Dois anos depois, com a chegada da vocalista Annie Haslam, do guitarrista e compositor Michael Dunford e formação nova, o grupo consagrou-se ao fundir rock e folk com elementos da música erudita, sob o inconfundível timbre agudo da cantora. Passadas quase cinco décadas e diversas mudanças (incluindo a morte de Dunford, em 2012, após uma hemorragia cerebral), Annie Haslam lidera o conjunto na primeira visita ao Brasil. Clássicos como Let It Grow, Sounds of the Sea, Ashes Are Burning e Song for All Seasons estão prometidos na turnê Songs for All Times. Vivo Rio. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo. Sexta (26), 22h. R$ 180,00 (balcão) a R$ 320,00 (plateia 1 e camarote A).

 

Roberta Miranda

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Dona do título de rainha da música sertaneja, a cantora paraibana celebra trinta anos de carreira e prepara-se para lançar um DVD gravado com convidadas. Na bagagem, clássicos como Sua Majestade, o Sabiá. Vivo Rio. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo. Sábado (27), 22h. R$ 100,00 (balcão e setor 3) a R$ 380,00 (setor premium e camarote A).

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