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Cinco obras em cartaz na mostra Visões Cotidianas do Brasil Moderno

Confira curiosidades sobre obras que fazem parte da mostra que ocupa o Espaço BNDES até 27 de março

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 2 mar 2020, 11h53 - Publicado em 2 mar 2020, 11h52

Brasil em Quatro Fases – Di Cavalcanti (1965). Quatro pinturas formam o colossal painel de três metros de largura por oito de comprimento. Mesclando tons frios, característicos de sua obra, com pinceladas de cores quentes, o artista carioca retrata a chegada dos portugueses, o período colonial, o Império e as mudanças ocorridas no século 20.

Di Cavalcanti: painel em quatro partes é um dos destaques da mostra (Divulgação/Divulgação)

Motivos do Rio de Janeiro – Crônicas do Rio – Emeric Marcier (1965). No políptico dividido em seis partes, o romeno naturalizado brasileiro retrata cenas vibrantes do cotidiano carioca, sintetizando a cidade como poucos conseguiram fazer. Estão lá o trabalho no porto e na construção civil, o lazer e a religiosidade. O último painel retrata uma cena da final de um jogo entre Botafogo e Santos.

Emeric Marcier: romeno naturalizado brasileiro retrata cenas vibrantes do cotidiano carioca (Divulgação/Divulgação)

O martírio de São Sebastião – Guignard (1960). Considerada pelos críticos uma das melhores obras do pintor, nascido em Friburgo. A pintura revela uma compreensão sobre a alma carioca e representa, de forma colorida e quase alegre, o sofrimento do padroeiro da cidade. Em 1931, o poeta Mário de Andrade afirmou que Alberto da Veiga Guignard era um dos destaques do Salão Revolucionário, como ficou conhecida a 38ª Exposição Geral de Belas Artes, no Rio.

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Guignard: sofrimento de São Sebastião em cores alegres (Divulgação/Divulgação)

Recordações da casa dos mortos – Goeldi (1976). O curador Marcus de Lontra Costa destaca as ilustrações em preto e branco de Goeldi como uma das mais importantes do acervo. Encomendadas para a edição brasileira do livro Recordações da Casa dos Mortos, de Dostoievsky, as gravuras são simples, mas não perdem a densidade.

Oswaldo Goeldi: obras inspiradas em Dostoievsky (Divulgação/Divulgação)

Grande Sertão: Veredas – Burle Marx (1980). As cores da natureza brasileira são elementos importantíssimos na obra de Burle Marx, grande nome modernista. Na pintura Grande Sertão Veredas, além de homenagear a obra prima de Guimarães Rosa, o artista transmite a sensação de ser uma impressão digital de seus projetos paisagísticos. Ele recria e transforma sua principal matéria-prima, a natureza, numa tela com formas geométricas justapostas dinamicamente para preencher o espaço.

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Burle Marx: cores da natureza em quadro com referência à obra prima de Guimarães Rosa (Divulgação/Divulgação)

Espaço BNDES. Avenida Chile, 100, Centro. Segunda a sexta, exceto feriados, 10h às 19h. Grátis. Até 27 de março.

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