Crise do modelo convencional é ponto de partida de peças 100% femininas
Inez Viana e Denise Stutz encenam Partida pelas plataformas on-line. Já Cristina Fagundes e Ana Paula Novellino fazem manifesto na porta de teatros fechados
Em Partida, Inez Viana e Denise Stutz dão vida a duas artistas que debatem, na plateia de um teatro, como criar uma peça.
A inspiração para o experimento digital, dirigido por Debora Lamm, é uma história real: em 1999, uma mulher de 74 anos assistiu ao espetáculo Partido, do Grupo Galpão, e, tocada pelo que viu, escreveu uma carta ao amante trinta anos mais novo terminando o romance.
Para assistir à peça, basta acessar o YouTube do Sesc RJ de sexta a domingo, às 19h, até 27 de junho.
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Movidas pela frustração e a paralisia (quase) geral da cultura, Cristina Fagundes e Ana Paula Novellino se unem em Não-Espetáculo — O Teatro Possível, espécie de manifesto que acontece na porta de teatros fechados pela pandemia.
Sem texto, figurino e cenário, as atrizes se sentam ao ar livre, munidas apenas de duas cadeiras. No dia 23 de junho, das 17h às 18h, a performance será em frente ao Teatro Dulcina, na Cinelândia, e, na semana seguinte, na porta do Glauce Rocha, no Centro.