52ª edição do festival começa na sexta (14)
Até o dia 30, mais de 100 músicos vão protagonizar 56 apresentações em quinze espaços, do Complexo do Alemão à recém-reformada Sala Cecília Meireles
De câmara ou de rua, o melhor da música feita no país ecoa na programação do festival cuja 52ª edição começa na sexta (14). Até o dia 30, mais de 100 músicos vão protagonizar 56 apresentações em quinze espaços, do Complexo do Alemão ao Espaço Tom Jobim. É tanta gente que só o link no fim deste texto salva, mas destaques dos primeiros dias já merecem a devida atenção. Na noite de abertura, às 20h30, no Espaço Tom Jobim, o violinista Nicolas Krassik, à frente do grupo Cordestinos, e com convidados do naipe de Toninho Ferraguti (acordeão), celebra Dominguinhos (1941-2013) e Guerra-Peixe (1914-1993). O segundo homenageado — no ano de seu centenário — foi, como Villa-Lobos, um grande compositor entre o erudito e o popular. Sua paixão por música nordestina será festejada na Gafieira do Guerra, também na sexta (14), às 22h, festa na tradicional Estudantina com atrações como a Terreirada Cearense, que vem dando o que falar em bailes da cidade. No sábado (15), às 20h30, de novo no Espaço Tom Jobim, concentram-se dois lançamentos. Um deles é o disco Noel Rosa, Preto e Branco, que passeia pelo repertório do Poeta da Vila em arranjos de piano acompanhando a bela voz da cantora carioca Valéria Lobão. O outro é um resgate histórico: Rio de Janeiro — Álbum Pitoresco-Musical, de 1856, uma das primeiras publicações de partituras de que se tem notícia no Brasil, ganha reedição em livro e disco, com o registro das sete músicas originais, além de sete novas composições, todas inspiradas em recantos cariocas, feito por pianistas como Cristóvão Bastos (também o diretor musical do projeto), Francis Hime e Maria Teresa Madeira. Tem muito mais.
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