Cinco anos sem Marielle: Praça Mauá será palco de homenagens à vereadora
Show com Marcelo D2, Luedji Luna e Criolo, inauguração de estátua e lançamento de plataforma estão entre as ações quem pedem justiça no caso
Nesta terça (14), o festival Justiça Por Marielle e Anderson, na Praça Mauá, lembra os cinco anos do assassinato da vereadora e seu motorista, e cobra uma solução para o caso: até hoje não se sabe quem foi o mandante do crime.
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A programação começa às 8h, quando a escultura Corte Seco — Marielle, que foi doada pelo artista Paulo Nazareth para o Instituto Marielle Franco, será inaugurada no Museu de Arte do Rio (MAR). A obra tem 11 metros de altura. As famílias de Marielle e Anderson e o comitê de organizações que acompanham as investigações falarão para a imprensa no ato, nos pilotis do museu.
Em seguida, às 10h, a Igreja Nossa Senhora do Parto, próxima à estátua de Marielle no Buraco do Lume, no Centro, recebe a já tradicional missa em memória dos dois. Às 13h, novamente no MAR, acontece o lançamento do Boletim da Segurança Pública da Maré, da ONG Redes da Maré.
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Já o Museu do Amanhã disponibilizará até 30 de abril um totem interativo com texto de passo a passo, vídeo e imagens de Marielle Franco para oferecer aos visitantes a possibilidade de acessar a plataforma A Voz de Marielle, lançada em parceria com o Instituto Marielle Franco, em seus celulares.
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A iniciativa utiliza ferramentas de reconhecimento facial para conectar imagens da vereadora (sejam físicas ou digitais, ilustrações, grafites ou fotografias) a trechos de alguns de seus discursos mais importantes.
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Às 18h, começam os shows do festival, em um palco montado na Praça Mauá, com nomes como Djonga, Marcelo D2 Luedji, Bia Ferreira, Deize Tigrona e Bateria da Mangueira, entre outros, além da participação especial de Criolo. As apresentações vão até 23h.
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O Instituto Marielle Franco também convida o público a participar das ações. Às 10h desta terça (14), haverá um tuitaço (postagem em massa no Twitter) com as hashtags #JustiçaPorMarielleEAnderson e #5AnosSemRespostas.
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Além disso, quem quiser organizar uma atividade no #MarçoPorMarielleEAnderson em sua cidade, em qualquer lugar do mundo, basta inscrever o evento no site do instituto. Valem ações nas ruas, lives, vídeos, rodas de conversas e outros formatos que ajudem a ecoar o pedido por justiça no caso.
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