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Chuva deixa Região Serrana do Rio em estado de alerta

A Secretaria de Proteção e Defesa Civil informou que foram registradas, desde sexta (15), 425 ocorrências de deslizamentos, alagamentos e inundações

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h33 - Publicado em 18 jan 2016, 16h15
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  • Devidos às fortes chuvas dos últimos dias na região serrana do Rio de Janeiro, algumas cidades continuam em estado de alerta. Em Petrópolis, mais de 200 pessoas estão desalojadas. A Secretaria de Proteção e Defesa Civil informou que foram registradas, desde sexta (15), 425 ocorrências de deslizamentos, alagamentos e inundações. Não houve mortos ou feridos.

    Em Teresópolis, equipes da prefeitura trabalham nesta manhã na desobstrução de acessos e limpeza de ruas. O secretário de Defesa Civil, coronel Roberto Silva, informou que o Centro de Comando e Controle, criado no sábado (16) para vistorias técnicas e avaliações de risco, será mantido devido à previsão de continuidade das chuvas esta semana.

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    “Estamos no que se chama de desastre de evolução gradual, por conta da previsão da continuidade da chuva. A cada ocorrência, os danos são contabilizados e analisados. Montamos o Centro de Comando e Controle, na Defesa Civil, para gerenciar todas as necessidades em relação a desastres e, a partir daí, serão tomadas as providências pertinentes a cada caso”, destacou o secretário.

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    De acordo com o órgão, foram registrados deslizamentos de terra, queda de árvores e de muros em vários bairros de Teresópolis. Na zona rural do município, houve alagamentos causados pelo transbordamento dos rios. As secretarias estaduais do Ambiente e de Obras enviaram equipamentos para liberação de vias públicas e a Secretaria Estadual de Saúde está liberando um kit com antibióticos e analgésicos, sais de reidratação, ataduras e luvas para as regiões mais afetadas. 

    Em Nova Friburgo, uma escola e um posto de saúde foram destruídos após a queda de uma barreira e três pessoas estão desalojadas. Segundo a Defesa Civil, as ocorrências foram pontuais, como quedas de muros e de taludes em quintais.

    Todas as ações de vistoria e avaliação de risco cabem à Defesa Civil, que pode ser acionada pelo telefone de emergência 199. Já o socorro é feito pelo Corpo de Bombeiros, cujo contato é feito pelo telefone de plantão 193.

    Há cinco ano, a região serrana sofreu uma tragédia com as intensas chuvas de janeiro. Nova Friburgo perdeu mais de 400 moradores devido a deslizamentos de terra e cheia de rios e cerca de 25 mil pessoas ainda vivem em área de alto risco. Em Teresópolis, 390 pessoas morreram, 5 mil ficaram desabrigadas e 311 continuam desaparecidas.

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    Na capital

    A Secretaria de Estado de Transportes do Rio (Setrans) informa que o serviço de bondes de Santa Teresa continua interrompido desde sábado (16), após o temporal que causou queda de árvores nas linhas aéreas. Equipes da Setrans estão trabalhando no local para consertar as linhas danificadas.

    A chuva de sábado também inundou a ala inaugurada há dois meses do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Vila Isabel, zona norte, e o Museu do Pontal, Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste. O setor alagado do hospital ficará interditado até quarta-feira (20), por medida de segurança. A administração do museu informou que a água já foi drenada das salas alagadas, porém, devido à umidade, a visitação só será retomada na semana que vem, se não houver novos alagamentos.

    Região metropolitana

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    Na cidade de São Gonçalo, cerca de 40 famílias tiveram que deixar suas casas, no sábado (16), devido a alagamentos provocados pelo temporal. No bairro de Jardim Catarina, 23 famílias tiveram que ser deslocadas para uma escola. Na região de Palmeiras e Salgueiro, foram 18 famílias. De acordo com a prefeitura, todos já retornaram às suas casas. Hoje, cerca de 120 funcionários da prefeitura estão trabalhando em 18 bairros de São Gonçalo para limpar as ruas e bueiros.

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