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Chá de hibisco conquista cariocas adeptos do bem-estar e da boa forma

Um dos itens mais disputados nas lojinhas de produtos naturais, o ingrediente entra ainda no cardápio de diversos restaurantes da cidade

Por Carolina Barbosa
Atualizado em 2 jun 2017, 12h15 - Publicado em 30 jan 2016, 00h00
Hibisco
 (Lipe Borges/Veja Rio)
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A resposta está em seus propalados benefícios. A infusão a partir do cálice das flores de cor vermelha comumente usada nas culturas asiáticas e africanas é um potente antioxidante, anti-inflamatório e diurético, auxilia na digestão, na redução da gordura abdominal e na retenção de líquido. Estudos internacionais enaltecem ainda sua atuação na diminuição dos níveis de colesterol e da pressão arterial. Com tantos predicados, não demorou para que a planta, da espécie Hibiscus sabdariffa (não confundir com a versão utilizada para ornamentação em jardins), ganhasse popularidade entre os adeptos do bem-estar e da boa forma. Outro ponto conta a seu favor: “Diferentemente do chá-­verde, com propriedades termogênicas e, portanto, queridinho daqueles que querem emagrecer, o hibisco tem sabor menos amargo, o que facilita a adesão a ele”, explica a nutricionista Isabel Jereissati. “Combinado a uma dieta antioxidante, o chá ainda melhora o aspecto da celulite”, informa a especialista, que indica o consumo de uma xícara de 200 mililitros três vezes ao dia.

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Atentos aos modismos no mercado de fitness, os cariocas já elegeram o chá de hibisco como o hit desta estação. Tanto que na cadeia Mundo Verde, com 110 lojas no estado, as vendas aumentaram 40% e o produto agora figura na lista dos dez mais comercializados. “O sabor é muito gostoso, e esse chá ainda faz bem à saúde”, diz Nathalie Passos, do Naturalie Bistrô, em Botafogo. “Coloco várias sugestões à disposição, mas ele é disparado o mais pedido”, acrescenta a chef, que serve cerca de 240 bules por mês com a infusão. Assim como acontece mundo afora, onde o ingrediente entra na composição de bolos, cremes, geleias e até de cervejas, os principais restaurantes daqui também desenvolveram novas receitas. As opções vão (muito) além da hora do chá: há de shakes e drinques a sobremesas, a exemplo da musse de juçaí com castanha-de-­caju servida no Market Ipanema e do doce com suspiro e calda de hibisco do Bar D’Hôtel. Como se vê, trata-se do queridinho da vez — ao menos até o resultado das próximas pesquisas. 

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