Eu fui: Turbo Drop
Passa tão rápido que talvez não desse nem para sentir medo. Mas dá. Confira o relato da repórter de VEJA RIO e quatro dicas antes de se aventurar no brinquedo de queda livre

A vista lá do alto não é tão privilegiada quando a da tirolesa, que corta toda a frente do Palco Mundo. Mas o frio na barriga de subir (e despencar) a torre de 40 metros do Turbo Drop, brinquedo de queda livre localizado bem ao fundo da Rock Street, próximo à tenda eletrônica, vale a espera de pelo menos duas horas na fila. Sim, essa é a previsão mínima na tarde desta sexta (13), primeiro dia de Rock in Rio. Em três horas de funcionamento, 450 pessoas passaram pela atração hermana (ela veio de um parque de diversões de Buenos Aires, na Argentina). Voltando ao que interessa: a repórter que vos fala, a única da equipe que tem medo de altura – não gosta nem de pegar elevador – foi escalada para testar o kabum, como é conhecido por aqui. Neste ano, com a torre 25 metros mais alta do que em 2011. Detalhe: tinha acabado de almoçar.
Passa tão rápido que eu poderia dizer que não dá nem para sentir medo. Mas se dá! As mãos tremendo são inevitáveis. Após amargar horas na fila, pode ficar feliz porque vai sair com um sorriso nervoso de canto a canto da boca, bem como as pernas bambas. E não precisa nem ser medroso como eu. É que o brinquedo acelera a 60 km por hora na subida, com a sensação de 80, e desce a 40. Sendo que o carrinho faz o trajeto mais de uma vez – primeiro sobe e desce tudo de uma vez só, depois repete sem subir até o topo. Não é papinho: você sente o estômago saindo do lugar. Mas relaxa, não chega a ser tanto a ponto de enjoar, mesmo quem acabou de comer. Vai nessa e conta pra gente!
Antes, confira a seguir quatro dicas para curtir o melhor desta atração – a melhor cadeira, horário ideal e mais.
1 – O melhor assento: são 16 lugares, mas o brinquedo está operando apenas com 12 por questões de segurança. Escolha uma das cadeiras da frente, que permitem avistar toda a e extensão da Rock Street, a roda gigante e o Palco Mundo – em frações de segundos, diga-se de passagem.

2 – Passa rápido: a brincadeira toda dura apenas 50 segundos. Portanto, nada de ficar conversando com os amigos, senão você vai perder a paisagem. E pior: não vai nem sentir a emoção. É sentar na cadeira, concentrar e olhar para a frente. Tente manter os olhos abertos para melhor experiência.
3 – Horário ideal: antes das 16h ou depois das 17h. Nesse meio-tempo, o sol está se pondo bem ao lado da torre, gerando incômodo e muito calor. Quando eu estava por lá, uma menina passou mal na fila.
4 – Cuidado com a câmera: não confie na firmeza das suas mãos. Qualquer coisa ali voa fácil, de celular a boné. Melhor deixar tudo em terra firme e guardar o momento na memória mesmo.
5 – Nem perca seu tempo: grávidas, pessoas hipertensas ou com problemas na coluna cervical, queixas respiratórias ou ainda má circulação não podem usar o brinquedo. Crianças com menos de 8 anos também não, nem menores de 1,45 metros. Um dos agravantes da longa espera é a exigência da assinatura de um termo de responsabilidade de cinco parágrafos que atesta boas condições de saúde (podem ficar tranquilos que não é “atestado de óbito”, como muita gente ficava brincando ao passar por ali).