BNDES reabre galeria com obras do acervo do Mu...

A Arte Que Nos Une

Com curadoria de Mario Camargo, a exposição apresenta um recorte da produção artística contemporânea do Brasil e da Argentina, em um manifesto de esperança na paz entre os povos dos países irmãos. São pinturas, esculturas, instalações e fotografias que jogam luz sobre a cultura latino-americana. Adriana Nataloni, Ana Brüll, Esteban Uribe Escobar, Gloria Seddon e Lina Zaldo são os argentinos que participam da coletiva. Entre os brasileiros, estão nomes como Benjamin Rothstein, Leila Bokel e o próprio Mario Camargo, entre outros.

Consulado da República Argentina no Rio de Janeiro. Sala Antonio Berni. Praia de Botafogo, 228/sobreloja. Seg. a sex., 10h/17h. Grátis.

Corpo/Palavra

A mostra reúne trabalhos do colagista Maurício Planel, apresentando não apenas colagens tradicionais, mas também sketchbooks (blocos para desenho geralmente usados por artistas para fazer rascunhos, como parte do processo criativo), videocolagens e assemblages, que colagens que incorporam objetos e materiais tridimensionais. O artista explica que a exposição busca lembrar o pública da importância do diálogo e de encontrar encaixes que possam somar para uma a construção de uma sociedade mais plural e democrática.

Centro Cultural Justiça Federal (CCJF). Gabinete de Fotografia. Avenida Rio Branco 241, Centro. Abertura: Sáb. (31), 15h. Visitação: Ter. a dom., 11h/19h. Grátis. Até 29 de setembro.

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Eckhout: Trânsitos do Olhar

artista-Nay-Jinknss-quadro — Nay Jinknss: na mostra em cartaz do IHGB, obras da artista paraense se contrampõem a criações do holandês Eckhout, em cópias encomendadas por Dom Pedro II (IHGB/Divulgação)

Dom Pedro II fez uma viagem à Dinamarca para conhecer os famosos retratos de indígenas do Brasil comentados pelo famoso naturalista alemão Alexander von Humboldt em Cosmos, um dos mais populares livros de ciência do século XIX. Os trabalhos foram feitos por Albert Eckhout durante a ocupação holandesa no Nordeste brasileiro, no século XVII. Dom Pedro II decidiu, então, encomendar versões em formato menor dos retratos para doar ao IHGB e tornar as imagens conhecidas no Brasil. As cópias foram realizadas por Niels A. Lützen e, na mostra, surgem lado a lado com a criação contemporânea da artista paraense Nay Jinknss, em uma discussão sobre o olhar do colonialismo. A curadoria é de Paulo Knauss, diretor do Museu IHGB.

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Avenida Augusto Severo, 8/11º andar, Glória. Grátis. As visitas devem ser agendadas pelo e-mail agendamento@ihgb.org.br. Até 12 de dezembro.

Pretagonismos

Fechada desde a pandemia de Covid-19, a galeria do Espaço BNDES acaba de ser reaberta, com a coletiva Pretagonismos. A mostra reúne 105 obras, pertencentes ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes (atualmente fechado para reforma), datadas de 1780 a 2023. São trabalhos de 59 artistas, entre eles Antônio Bandeira, Manuel da Cunha, Ana das Carrancas, Arthur Timótheo da Costa e Maria Auxiliadora. A coletiva busca jogar luz sobre a produção de artistas negros, que, devido ao racismo, foram frequentemente apagados, explorando temas como a representação do negro na arte, a trajetória de professores negros e a luta pela decolonialidade.

Espaço Cultural BNDES. Galeria. Avenida República do Chile, 100, Centro. Seg. a sex., 10h/19h. Grátis. Até 14 de fevereiro.

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