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Artefatos do Egito Antigo serão reunidos em exposição na Casa Eva Klabin

Mostra gratuita reúne 100 peças, de até 3000 anos a.C., selecionadas nas coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 jul 2024, 18h11
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Eterno Egito: mostra reúne artefatos de até 3000 a.C. (Marcio Brigatto e Mario Grisolli/Divulgação)
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A partir deste sábado (6), a Casa Museu Eva Klabin recebe a exposição Eterno Egito: A Imortalidade nas Coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin, que reúne 100 artefatos egípcios de até 3000 anos a.C., selecionados a partir dos acervos das duas colecionadoras, com entrada gratuita.

Separadas por cinquenta anos, a Viscondessa de Cavalcanti (1853-1946) e Eva Klabin (1903-1991) tiveram em comum o interesse por artefatos do Egito Antigo, formando suas coleções por meio de viagens internacionais, residências em diversos países e visitas a ateliês de artistas, antiquários e casas de leilões.

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Estela de Per-a-Iset: parte da coleção da Viscondessa de Cavalcanti, peça está em exposição na Casa Museu Eva Klabin (Marcio Brigatto/Divulgação)

Com curadoria de Helena Severo e Douglas Fasolato, a mostra reflete a crença dos egípcios antigos na vida após a morte e busca provocar uma reflexão sobre o papel das mulheres no colecionismo brasileiro.

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Na coleção da Viscondessa, destaque para uma estela policromada, de Per-a-Iset, que faz oferendas aos deuses Rá e Osíris; fragmentos de um rosto de ataúde masculino; figuras shabtis (servidores funerários) e um significativo conjunto de amuletos funerários.

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Fachada da Casa Museu Eva Klabin
Casa Museu Eva Klabin: espaço recebe nova mostra, Eterno Egito (Casa Museu Eva Klabin/Divulgação)
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Entre as peças mais relevantes da coleção de Eva Klabin, estão um rosto de esquife de madeira dourada com olhos incrustados de marfim e ébano da XVIII Dinastia; uma estela funerária de pedra que pertenceu a Thutmés, representado o deus dos mortos, Osíris; e objetos votivos que evidenciam a importância do papel dos animais na religião egípcia, como um esquife para uma múmia de gato.

A coleção egípcia de Eva Klabin, atualmente a maior em exibição no Rio de Janeiro e uma das maiores do Brasil, integra o acervo permanente da casa museu, enquanto a da Viscondessa de Cavalcanti pertence ao Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora (MG).

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Completam a exposição obras de arte contemporânea que refletem o fascínio da humanidade, ao longo dos séculos, pelo Egito Antigo, em diálogo com as peças históricas agora exibidas na Casa Museu Eva Klabin.

Casa Museu Eva Klabin. Avenida Epitácio Pessoa, 2480, Lagoa. Qua. a dom., 14h/18h. Grátis. De 6 de julho a 15 de setembro.

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