Confira peças e shows que marcaram a história da cidade
Do teatro acanhado à imensidão da orla de Copacabana, eventos são lembrados até hoje
Na plateia do Teatro Candido Mendes, em Ipanema, cabem 130 espectadores. Ali, Heloisa Périssé e Ingrid Guimarães estrearam, em 2001, a comédia Cócegas, fenômeno dos palcos que ganhou temporadas por mais de uma década. Não muito longe de lá, em18 de fevereiro de 2006, 1,5 milhão de fãs pisaram na areia de Copacabana para assistir ao terceiro dos quatro shows da banda inglesa Rolling Stones feitos na cidade. Do palquinho à beira da praia, passando pelo já extinto Autódromo de Jacarepaguá ou pelo Estádio do Maracanã, a cidade sediou espetáculos históricos nos últimos 25 anos — sempre com VEJA RIO na plateia ou nos bastidores. A revista, nesse quarto de século, registrou tanto grandes concertos de astros pop quanto desastres inesquecíveis, a exemplo da noite em que o grupo irlandês U2 se apresentou no Autódromo de Jacarepaguá e, piada pronta, engarrafou a cidade.
Também acompanhamos de perto a evolução da cena teatral. Repórteres e críticos escreveram sobre o encanto do público jovem com Confissões de Adolescente (1992), os promissores e desconhecidos atores — Lázaro Ramos, Vladimir Brichta e Wagner Moura — reunidos no elenco de A Máquina (2000) e uma incrível série de monólogos campeões de audiência. A lista, grande, vai de Os Homens São de Marte… e É pra Lá que Eu Vou (2005) a Estamira (2011), passando por A Alma Imoral, aplaudida desde 2006. Aguardem as próximas atrações.
CONFISSÕES DE ADOLESCENTE (1992)
MADONNA (1994)
U2 (1998)
CÓCEGAS (2001)
ROLLING STONES (2006)
A ALMA IMORAL (2006)
TIM MAIA – VALE TUDO, O MUSICAL (2011)