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Dez motivos para visitar a Praça XV

Região histórica da cidade abriga bares, restaurantes e intensa programação cultural

Por Luna Vale
Atualizado em 2 jun 2017, 12h47 - Publicado em 22 jan 2015, 20h21

Um dos pontos mais antigos da cidade, a Praça XV ganhou um visual bem mais atrativo com a derrubada da Perimetral. Além de um ambiente mais arejado, sem tantos pontos de ônibus e carros pelo local, prédios e monumentos históricos começam a se destacar na paisagem que conta ainda com uma bela vista da Baía de Guanabara. Fundamental para a expansão da cidade durante a época colonial, a região era a principal porta de entrada de quem chegava pelo mar. Até a construção do Cais do Valongo, em 1770, era por lá que chegavam os escravos vindos da África.

A região hoje espera a conclusão das obras de revitalização com a construção de um calçadão na área da marinha e, mais futuramente, uma estação do VLT, que vai ligará o Aeroporto Santos Dumont à rodoviária.  Enquanto as novidades não ficam prontas, cariocas e turistas podem aproveitar os com diversos centros culturais, restaurantes e monumentos históricos da área.

Feira de Antiguidades

 

Com o fim da Perimetral, ela deixou o seu tradicional ponto embaixo do antigo viaduto e se mudou para o entorno do monumento em frente ao Paço Imperial. Considerada por muitos a maior feira de antiguidades da América Latina, o evento reúne 366 barracas e mais de 600 vendedores cadastrados pela prefeitura. Por lá, são vendidos de tudo um pouco: objetos, móveis, roupas, brinquedos, livros. Para comprar ou para conhecer, vale o passeio em uma manhã de sábado.

Praça XV, em frente ao Paço Imperial. Todos os sábados, de 8h às 14h. Grátis.

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Restaurantes

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A região abriga uma série de restaurantes que funcionam também aos sábados. Mais tradicional deles, o Albamar, especializado em peixes e frutos do mar, funciona próximo ao cais desde 1933 e oferece uma bela vista da Baía de Guanabara. Para um almoço mais informal, entre um centro cultural e outro, a boa pedida é o Adelos com seu famoso galeto acompanhado de um chope cremoso.

Samba do Ouvidor

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Depois do almoço, já aproveite e fique pela região para curtir o Samba do Ouvidor, criado há sete anos por um grupo de amigos. Hoje, a esquina das ruas do Ouvidor com rua do Mercado ficou pequena para tanta gente. Com inúmeros bares no entorno, a opção é um ótimo programa para quem quer ouvir boa música (de graça!) e tomar cerveja (de garrafa!) com os amigos. Até o dia 7 de fevereiro, a roda acontece todos os sábados, a partir das 17h30.

Esquina da Rua do Mercado com Rua do Ouvidor. Sábados, a partir das 17h30. Grátis

Paço Imperial

Paço Imperial
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Além de sua importância histórica para o Brasil, o local abriga quatro exposições simultâneas: Waldemar Cordeiro, Cristina Canale (ambas bem avaliadas pelo crítico de VEJA RIO), Amelia Toledo e Gisele Camargo. Todas ficam em cartaz até março. O Paço foi a primeira residência oficial e sede do governo de D. João VI, além de ter sido palco do famoso discurso do “Dia do Fico”, quando D. Pedro I decidiu ficar no Brasil enquanto sua família retornava a Portugal  e da assinatura da Lei Áurea, que aboliu a escravatura no Brasil, pela Princesa Isabel.

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Praça 15 de Novembro, 48 – Centro. Telefone: (21) 2215-3622. Terça a domingo, das 12h às 18h. Grátis.

Igreja Nossa Senhora do Carmo (Antiga Sé)

Antiga Sé
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Do outro lado da rua Primeiro de Março, a igreja antiga chamam a atenção entre tantos edifícios modernos. Aproveite para visitar o seu interior, construída pouco depois da chegada dos portugueses no Brasil, em estilo rococó. A Antiga Sé foi transformada em Capela Real por D. João VI em 1808, sendo palco da coroação de D. Pedro I como imperador em 1822 e de D. Pedro II 1841. A igreja recebeu também todos os casamentos reais da época, como o da Princesa Isabel com o Conde D’Eu, em 15 de outubro de 1864.

Rua Sete de Setembro, nº 14 Centro. Telefone: (21) 2242-7766. Visita ao acervo religioso, artístico e histórico: segunda a sexta: 8h30 às 15h30; sábados: 9h30 às 12h00. 1º sábado do mês não há visitação. Visitação Livre. Grátis

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Chafariz do Mestre Valentim 

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Inaugurado em 1789, o chafariz foi construído em estilo rococó pelo escultor Mestre Valentim, um dos principais artistas da época, a pedido do Vice-Rei Dom Luiz de Vasconcelos para melhorar o abastecimento de água dos navios atracados e da população na área.

CCBB

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O prédio, inaugurado em 1906, é um dos mais importantes centros culturais da cidade. Além de seu belo interior no estilo neoclássico, o espaço abriga diversas exposições e conta com uma programação extensa e variada em seus cinemas, galerias e teatros. Outro ponto a favor é que o centro cultural é um dos únicos a funcionar nas segundas-feiras (ele fecha na terça). Na próxima quarta (28), o espaço receberá a exposição Kandinsky : tudo começa num ponto, com pinturas, fotografias e objetos ilustram a trajetória de um dos pioneiros e fundadores da arte abstrata.

Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. → Quarta a segunda, 9h às 21h.Exposição grátis, cinema e teatro consultar preços.

Casa França-Brasil

Casa França-Brasil
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A casa por si só já vale a visita: foi o primeiro prédio em estilo neoclássico da cidade, encomendado por D. João VI ao arquiteto da Missão Artística Francesa Grandjean de Montigny, em 1819. Hoje, o centro cultural abriga exposições como a de José Damasceno e projetos de coletivos artísticos e de contação de histórias para crianças. Entre um passeio e outro vale a pena sentar para um café ou um lanche no pátio do bistrô The Line, que funciona nas dependências do prédio.  

Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro. Tel.: (21) 2332 –5120. Terça a domingo, das 10h às 20h. Grátis.

Centro Cultural dos Correios

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O prédio construído no início do século XX em estilo eclético abriga um teatro, uma galeria de arte e dez salas de exposição. Até o fim de fevereiro, o espaço recebe uma mostra inédita de Rembrandt e uma da japonesa Kimi Nii.

Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. → Terça a domingo, 12hàs 19h. Grátis

Arco do Telles

Arco do telles

Arco do telles

Uma das passagens mais bem preservadas da época colonial. Com seus casebres antigos, porém preservados, o passeio é uma volta ao século XVIII. Cafés, bares e restaurantes ocupam as edificações e transformam a rua em um delicioso lugar para aproveitar a cidade ao ar livre.

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