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As melhores exposições da semana

Instalações sonoras que resgatam idiomas indígenas em risco de extinção estão em O Papagaio de Humboldt, no Oi Futuro

Por Rafael Teixeira
Atualizado em 5 dez 2016, 12h25 - Publicado em 31 jan 2015, 00h00

 

ESTREIA

O Papagaio de Humboldt

Instalações sonoras de quinze artistas da América Latina resgatam idiomas indígenas em risco de extinção.

Oi Futuro Flamengo. Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, ☎ 3131-3060, ↕ Largo do Machado. → Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Até 29 de março. A partir de terça (3).

ÚLTIMA SEMANA

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✪✪✪ Amilcar de Castro

O artista mineiro se dedicou, em grande parte de suas esculturas, a explorar as possibilidades de um método: em vez de acrescentar ou retirar matéria da obra, partia de uma única chapa de aço corten, que cortava e dobrava para criar um intrigante objeto tridimensional. Dezenas deles, nos mais diversos tamanhos, se espalham pela exposição. Quatro chamam especial atenção: em grandes dimensões (o maior tem 4 metros de altura), ocupam os pilotis do MAM. Em menor número, esculturas de mármore, granito, madeira e vidro, além de pinturas, completam a mostra.

Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, ☎ 3883-5600. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado e domingo, 12h às 19h. R$ 14,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e, na quarta, a partir das 15h, para todos. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 14,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantesdo museu). Até 8 de fevereiro.

EM CARTAZ

Apreensões e Objetos do Desejo: Obras Doadas pela Receita Federal ao MNBA

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Vinte obras de arte apreendidas pela Receita Federal em outubro do ano passado agora integram a coleção do MNBA e são apresentadas nesta coletiva. Há criações de nomes importantes, como o italiano Michelangelo Pistoleto, o indiano Anish Kapoor, o inglês Antony Gormley e os brasileiros Daniel Senise, Cildo Meireles e Beatriz Milhazes.

Museu Nacional de Belas Artes. Avenida Rio Branco, 199, Centro, ☎ 3299-0600, ↕ Cinelândia. → Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 17h. Grátis até o dia 31. Após o dia 31, R$ 8,00 (pelo mesmo valor, o ingresso-família contempla até quatro parentes) e grátis aos domingos. Até 29 de março.

Athos Bulcão

A produção do artista voltada para murais e painéis é privilegiada em Tradição e Modernidade. O acervo apresentado inclui uma série de reproduções oficiais de trabalhos de Bulcão (1918-2008), entre eles diversos realizados para construções públicas de Brasília (que ele ajudou a levantar, ao lado do arquiteto Oscar Niemeyer) e o Sambódromo carioca.

Caixa Cultural — Galeria 2. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, ☎ 3980-3815, ↕ Carioca. → Terça a domingo, 10h às 21h. Grátis. Até 8 de março.

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✪✪✪ Geraldo de Barros

O interesse do artista pela fotografia abstrata prevalece na exposição, com mais de 300 obras. Destaque para a extensa seleção de imagens dedicadas à série Fotoformas, que abasteceu uma mostra realizada por Barros na primeira sede do Masp, em 1951. São trabalhos que enfatizam geometrismos, figuras borradas e fotos realizadas a partir de negativos submetidos a manipulações variadas.

Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, ☎ 3284-7400 e 3206-2500. → Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Estac. grátis. Visitas guiadas na quinta e na sexta, às 17h. Até 22 de fevereiro.

✪✪✪ Guignard e o Oriente, entre o Rio e Minas

A coletiva promove um diálogo entre obras de Alberto da Veiga Guignard e duas vertentes estéticas: as xilogravuras orientais e o barroco brasileiro. Trabalhos de estética algo oriental assinados por outros artistas, a exemplo de Adriana Varejão, também integram o acervo.

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Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, s/nº, Zona Portuária, ☎ 3031-2741. → Terça, 10h às 19h; quarta a domingo, 10h às 17h. R$ 8,00. Grátis às terças. Meia-entrada para estudantes de escolas particulares e universitários. De quarta a domingo, grátis para alunos e professores da rede pública, crianças de até 5 anos e pessoas com mais de 60 anos. Até 26 de abril.

✪✪✪ Ilusões

Pertencentes à Coleção Daros Latinamerica, 53 obras de artistas de Brasil, Colômbia, Cuba, Argentina, Uruguai e México são exibidas na coletiva. O ponto em comum é a ideia de ilusão presente em cada trabalho. Há criações lúdicas e interativas, a exemplo de uma sala de espelhos concebida pelo argentino Leandro Erlich.

Casa Daros. Rua General Severiano, 159, Botafogo, ☎ 2275-0246. → Quarta a sábado, 11h às 19h; domingo, 11h às 18h. R$ 14,00. Grátis para crianças de até 12 anos e às quartas. Meia-entrada para idosos e estudantes com mais de 12 anos. A bilheteria fecha meia hora antes do término do horário de visitação. Até 13 de fevereiro.

✪✪✪✪ João Pina

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Fruto de uma pesquisa de quase dez anos sobre a Operação Condor, aliança entre vários regimes militares que oprimiram países latino-americanos nos anos 70, a individual do fotógrafo português traz um aspecto curioso: boa parte das mais de 100 belas fotografias é carregada de valor estético intrínseco. Assim, é possível contemplar uma paisagem do Rio da Prata antes de saber que um número indeterminado de pessoas foi jogado lá de aviões, ainda com vida, por militares argentinos. Alentadas legendas informam sobre as histórias tétricas por trás das imagens.

Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, ☎ 3883-5600. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado e domingo, 12h às 19h. R$ 14,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e, na quarta, a partir das 15h, para todos. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 14,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até 1º de março.

✪✪✪ José Damasceno

Cirandar Todos é o nome da mostra e do trabalho que ocupa o salão central: uma reunião de 150 manequins de madeira com 30 centímetros de altura, unidos uns aos outros pelas mãos, formando um círculo de 9 metros de diâmetro. Outras três obras que dialogam de alguma maneira com a arquitetura do espaço completam a exposição.

Casa França-Brasil. Rua Visconde de Itaboraí, 78, Centro, ☎ 2332-5120. → Terça a domingo, 10h às 20h. Grátis. Até 22 de fevereiro.

Marcos Chaves

Uma visão original de cenários do Rio domina a individual Paisagens Não Vistas. Cerca de trinta obras criadas a partir de 1990, entre fotografias e vídeos, suscitam reflexões sobre diversos aspectos da cidade, em uma espécie de crônica visual.

Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, s/nº, Zona Portuária, ☎ 3031-2741. → Terça, 10h às 19h; quarta a domingo, 10h às 17h. R$ 8,00. Grátis às terças. Meia-entrada para estudantes de escolas particulares e universitários. De quarta a domingo, grátis para alunos e professores da rede pública, crianças de até 5 anos e pessoas com mais de 60 anos. Até 31 de maio.

✪✪✪ Rembrandt

Nome incontestável na pintura, o holandês Rembrandt van Rijn também se destacou nas gravuras, como revela a mostra Rembrandt e a Figura Bíblica. Na exposição são exibidas 78 obras nessa técnica, a maioria delas relacionada a temas religiosos. Um dos destaques do acervo é Cristo Pregando (1648), uma imagem de Jesus falando a um grupo de seguidores.

Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. → Terça a domingo, 12hàs 19h. Grátis. Até 22 de fevereiro.

✪✪✪ Waldemar Cordeiro

Figura de proa do grupo Ruptura, núcleo pioneiro do concretismo paulista (cujo manifesto ele próprio redigiu), o artista legou uma produção vasta e eclética, como revela a antologia Fantasia Exata. O acervo reú­ne mais de 250 trabalhos, entre desenhos, pinturas, fotografias e maquetes. Estão lá diversos exemplares de sua fase concreta e obras de arte computacional, vertente em que foi pioneiro no Brasil, com imagens reproduzidas em sinais gráficos.

Paço Imperial. Praça XV de Novembro, 48, Centro, ☎ 2215-2093. → Terça a domingo, 12h às 18h.Grátis. Até 1º de março.

Wassily Kandinsky

Referência máxima entre os precursores da arte abstrata, o russo tem quarenta obras apresentadas na exposição Tudo Começa num Ponto. Mais de uma centena de outros itens, entre quadros dos contemporâneos de Kandinsky, objetos, filmes e documentos, completam o acervo, propiciando uma contextualização do surgimento do abstracionismo.

Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. → Quarta a segunda, 9h às 21h. Grátis. Até 30 de março.     

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