Humor para poucos
Com o intragável Guardiões da Galáxia, a Marvel erra o alvo e faz um filme indicado apenas aos fãs de HQ
É difícil prever a bilheteria de Guardiões da Galáxia, cuja estreia ocorre na mesma data no mundo todo. Ao contrário do que acontece com outros super-heróis, como Batman, Homem de Ferro e Homem-Aranha, os personagens desta ficção científica produzida pela Marvel não têm carisma nem o mesmo apelo junto ao público. Quem conhece os quadrinhos pode até achar a trama divertida e a adaptação fiel. Para a grande maioria dos espectadores, contudo, a conclusão será uma só: parece um episódio mal-ajambrado de Star Wars, com piadinhas dedicadas a iniciados no universo HQ e efeitos visuais bastante genéricos. Ou seja, um programa arrastado e pouco atraente para marinheiros de primeira viagem. A história começa de forma promissora. Em 1988, o garoto Peter Quill, após a morte de sua mãe, é abduzido por uma nave espacial. Duas décadas se passaram e Quill (agora interpretado pelo comediante Chris Pratt), chamado de Senhor das Estrelas, virou um ladrão espacial, que está de posse de uma esfera cobiçada pelo vilão Ronan (Lee Pace). Para o objeto não cair em mãos erradas, o anti-herói vai receber a ajuda de outras “espécies” – a alienígena verde Gamorra (Zoe Saldana), o brutamontes Drax (Dave Bautista), o guaxinim falante Rocket (voz de Bradley Cooper) e uma árvore dublada por Vin Diesel. Os dois últimos foram criados digitalmente. A surpresa: o ex-gorducho Chris Pratt perdeu 27 quilos para o papel. O maior mico fica com Vin Diesel, que possui uma única e repetitiva fala: “Eu sou Groot”. Direção: James Gunn (Guardians of the Galaxy, EUA, 2014, 121min). 12 anos. Estreou em 31/7/2014.
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