Mapas na decoração
Esqueça os já batidos adesivos ou os papéis de parede convencionais. Os mapas são o elemento da vez para dar personalidade aos ambientes da sua casa, do escritório ao banheiro
A febre dos adesivos já cansou. Os papéis de parede, recurso tão antigo e resgatado pelos arquitetos e decoradores nos últimos tempos, também parecem uma opção um tanto óbvia para quem quer uma casa com personalidade. Entre os recursos disponíveis para transformar um ambiente monótono num cômodo muito mais inspirador, eles ganham cada vez mais adeptos: os mapas. Seja para decorar uma sala de brinquedos ou um escritório, passando por quartos de adultos e até banheiros, eles são uma opção criativa e interessante para decorar de um jeito simples e original. “Praticamente já posso listar entre meus clientes uma categoria de pessoas amantes dos mapas. Quando eu sugiro aderir, elas logo embarcam”, revela a arquiteta Leila Bittencourt.
Nos projetos que cria, ele aparece não apenas em versões tradicionais, que imitam os mapas múndi da escola. “Podemos explorá-los de várias maneiras, e tenho feito muitas versões temáticas. Um dos últimos foi sobre futebol, em que espalhei ícones de camisas das seleções que participaram das copas nos últimos 20 anos. Virou um super produto”, acredita Leila.
Além de um resultado plástico interessante, os mapas dão um toque extra de informação a qualquer ambiente. “Dependendo do tamanho, da apresentação e da estilização, eles podem funcionar em qualquer projeto”, afirma a arquiteta Maria Helena Torres. Ela explica que as imagens podem ser inseridas na decoração na forma de adesivos, quadros com molduras feitas em mdf, aço inox ou acrílico e outros materiais. Se o cliente não fizer questão de uma imagem exclusiva, pode comprar pronta em sites especializados.
Se adotá-los na parede não é uma opção, Maria Helena sugere inseri-los na forma de estantes, relógios, almofadas ou em quadros, que funcionam bem em ambientes ladrilhados, como cozinhas e banheiros. “O mapa é o elemento perfeito para uma decoração mais descolada, mas funciona até mesmo em um ambiente mais clássico se usado em cores e formatos mais sóbrios”, sugere ela.