Libô

Resenha por Juliana Goulart

O encontro entre duas potências da gastronomia carioca só poderia ter resultado na experiência impecável promovida por este bar de vinhos que está prestes a completar um ano. Em um casarão centenário, no mesmo terreno onde a chef Roberta Ciasca comanda o vegetariano Brota, funcionários bem treinados estão a postos para indicar rótulos de baixa intervenção, selecionados por Maíra Freire, primeira brasileira a receber o selo Michelin Sommelier, em 2024. A carta, sempre em renovação, traz cerca de cinquenta opções. “Valorizamos regiões inusitadas, uvas pouco conhecidas e experiências sensoriais variadas”, conta Maíra, que também é sócia do premiado Lasai. O circuito libô (R$ 158,00) é uma boa para começar: são cinco taças de degustação, com 75 mililitros, que traçam um panorama do que está disponível na adega. Entre as novidades, está o chardonnay argentino Rocamadre Blanco (R$ 264,00), enquanto o espumante nacional Pét-Nat Glera (R$ 242,00), do Rio Grande do Sul, é um dos mais pedidos. O menu enxuto oferece pedidas certeiras, como os camarões crocantes com molho de salsa e gengibre (R$ 58,00), de comer rezando — e, de preferência, com uma boa tacinha ao lado. Um brinde ao Libô!

Informações checadas entre agosto e setembro de 2025.